O mineiro Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil pelo colégio eleitoral, encerrando o ciclo militar.
Tancredo morreu antes de assumir o cargo e no seu lugar ficou o maranhense José Sarney.
É ai que entra o Centrão, sedento por poder e grana. Mas foi no decorrer da Assembleia Nacional Constituinte, instalada em Brasília no dia 1 de fevereiro de 1987, que o Centrão de garras afiadas, afiadíssimas, caiu de boca nas tetas do governo e continua mamando até agora.
Um dos primeiros líderes do Centrão foi o paulista Roberto Cardoso Alves, o Robertão (foto acima, à minha esquerda).
Robertão ganhou fama com a frase extraída da oração de São Francisco, "é dando que se recebe".
O Centrão é um grupo formado por políticos conservadores, pra dizer o mínimo, sem compromissos ideológicos. A esse grupo interessa o poder pelo poder, mamata, negociata.
Seja em que tempo for o Centrão entra em jogo pra faturar. Foi assim desde a sua formação. A primeira grande vitória desse grupo foi conseguir no Congresso esticar o tempo de governança de Sarney, de quatro para cinco anos.
Pouca gente se lembra, mas Bolsonaro foi beneficiado pelo Centrão já no seu primeiro mandato de Deputado Federal, em 1991.
Ele era filiado ao PFL, que virou Democráticos (DEM).
Na campanha pra Presidente da República, Bolsonaro mentiu aos eleitores dizendo que não compactuaria com a "velha política".
A tal velha política referida por ele era/é representada tchurma há muito acostumada a mamar nas tetas do Governo. E aí está.
Depois de comemorar antecipadamente a vitória dos presidentes do Senado e da Câmara, Bolsonaro agora terá que pagar a conta, que não será pequena.
O novo Presidente da Câmara, o alagoano Arthur Lira, esbaldou-se com seu pessoal numa festinha particular que rompeu o dia. Foi de arromba.
Nessa festinha, o Centrão mandou às favas os protocolos que visam evitar o contágio de quem está com o novo Corona Vírus.
O que é pior, o coronovírus ou o pessoal do Centrão?
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