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sexta-feira, 19 de março de 2021

COISA RUIM VAI PRO LIXO

Um dia alguém perguntou a Almodóvar por que nunca fez referência nominal ao ditador Franco, da Espanha. E ele respondeu mais ou menos assim: Pra não ficar com ele na cabeça.
O nome Bolsonaro escrevo para que nunca ninguém se esqueça da horrorosa pessoa que ele é. É ruim.
O Brasil teve dois reis e doze presidentes antes Segunda República, inaugurada em 1930.
O primeiro presidente, Deodoro, derrubou o Império e depois fechou o Congresso, antes de renunciar.
O segundo presidente, Floriano, foi ao todo o segundo golpe de Estado, ao se recusar a convocar eleições para substituir Deodoro, que era Marechal que nem Floriano.
O terceiro presidente, o civil Prudente de Morais, botou pra quebrar. Isto é, mandou o exército acabar com o povo de Canudos. Não ficou pedra sobre pedra.
E assim foi, e assim vamos.
Foi não foi, Bolsonaro fala em Estado de Sítio.
Esse é um Estado extremoso.
Nove dos 12 presidentes da Primeira República fizeram uso deste instrumento.
O Estado de Sítio é uma porta para a ditadura. E disso se aproveitou Getúlio Vargas (1930-45).
Negacionista até a medula, contraditório nas suas contradições, Bolsonaro acaba de entrar com ação no STF contra os governadores da Bahia, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Bolsonaro acha que a sua autoridade de presidente está sendo minada pelos governadores.
O que dizer desse cidadão?
A lata de lixo da história o espera.
Almodóvar, Pedro Almodóvar, é um dos mais importantes atores, diretores e roteiristas do cinema mundial.

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