Durante a campanha ao Planalto, Bolsonaro girou sua metralhadora contra corruptos e corruptores. Disse que iria pôr fim às práticas antirrepublicanas. Atirou no Centrão, PT e demais partidos que escolheu como adversários.
Dois anos e pouco passados, Bolsonaro já vendeu a alma ao demo para permanecer na cadeira de presidente, deixando o povo boquiaberto e à mingua.
Há poucos dias, um ex-ministro, Henrique Mandetta, denunciou um "ministério" paralelo à pasta que comandava.
Nova denúncia de "paralelismo" surge nas paginas do jornal o Estado de S.Paulo no último fim de semana, em texto assinado pelo repórter Breno Pires.
A denúncia da conta da existência de um orçamento paralelo, diferentemente daquele que é aprovado anualmente pelo Congresso.
Na primeira denúncia, os assessores do presidente o alimentavam no sentido de desmoralizar o ministério até então comandado por Mandetta.
Tanto naquele como nesse caso, muita grana na parada: fala-se de 3 bilhões de reais distribuídos na surdina ao grupo de parlamentares que apoiam cegamente o governo. Leia-se: Bolsonaro.
Entre esses apoiadores o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que levou a bagatela de 277 milhões de reais. É mole?
Enquanto isso a CPI da Covid continua convocando personagens que participam ou participaram do governo atual. Agendados já estão o presidente da ANVISA, Barra Torres; o ex-secretáro da Comunicação, Wajngarten; e representantes da Pfizer, Marta Díez e Carlos Murillo.
Enquanto isso a CPI da Covid continua convocando personagens que participam ou participaram do governo atual. Agendados já estão o presidente da ANVISA, Barra Torres; o ex-secretáro da Comunicação, Wajngarten; e representantes da Pfizer, Marta Díez e Carlos Murillo.
Muita porcaria promete ainda vir à tona.
E diante disso tudo, não seria surpresa sair da gaveta um dos pedidos de impeachment contra Bolsonaro. E de tabela, contra o Mourão.
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