A figura parece que saiu do oco dos infernos. Ou das mais imaginosas páginas da literatura de cordel.
É baixinho, atarracado, olhos castanhos e cabelos ondulados se derramando pelos olhos.
Ora é visto em Goiás, Paraíba, Pernambuco e até nas alagoas, onde a crença diz que macaco avoa.
Dizem que Lázaro se não for o Capeta é o filho do Capeta.
Pessoas assustadas juram tê-lo visto nu, de calças curtas e até de terno e gravata.
Também há quem jure de pé juntos que o tal tem rabo e até um par de chifres lustrosos. Pequenos, mas lustrosos.
O fato é que na história do nosso Patropi nunca tantos policias, da Guarda Nacional inclusive, saíram em bandos armados até os dentes à procura de um bicho, de um homem ou seja lá o que for. O tal Lázaro, de 32 anos, nasceu na Bahia.
Na Bahia também nasceram o Diabo Loiro, do bando de Lampião e Antônio Carlos Magalhães. O tal em pauta matou num sei quantas pessoas. Até famílias inteiras, dizem.
Essa históia não vai acabar bem.
História de bandoleiro da pesada nunca acaba bem. Mas tem um detalhe: todos viram lenda, como cabeleira e tantos e tantos.
Até música viram, como Mineirinho.
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