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sábado, 31 de julho de 2021

JORNALISMO QUE NÃO SAI DE MODA

No começo do século XX, o jornalista João do Rio emplacou vários furos de reportagem no jornal Gazeta de Notícias.
João, não à toa o criador da reportagem, subiu e desceu morros e lugares outros nunca frequentados por intelectuais ou repórteres.
A prática de furos nunca ficou de lado.
O repórter João do Rio morreu no dia 23 de junho de 1921. O newsletter Jornalista e Cia publicou edição especial a seu respeito. Clique.
Nos tempos atuais, os jornais Estadão, Folha, O Globo, a rádio CBN e programas de TV como Jornal Nacional e Fantástico têm abastecido a curiosidade dos leitores, ouvintes e telespectadores. 
A podridão do governo Bolsonaro têm sido escancarada quase todos os dias. Isso é bom para os brasileiros e a própria democracia. 
A história do jornalismo brasileiro e mundial é recheada de furos. 
Na segunda parte dos anos de 1960, o repórter José Ramos Tinhorão brindou aos leitores uma belíssima entrevista com a viúva do Marechal Hermes da Fonseca, Nair de Teffé. 
Eu mesmo realizei vários furos de reportagens. 
Furo de reportagem é uma reportagem exclusiva ou uma entrevista igualmente exclusiva. 
É isso. 
Terça 27 o radialista Carlos Sílvio levou ao ar uma ótima entrevista com o repórter norte americano Ken Silverstein. 
Silverstein é repórter investigativo. Já foi correspondente do Brasil para jornais estrangeiros. Uma vez lhe perguntaram, qual é o seu lado? "Não tenho lado", respondeu o jornalista. Confira a entrevista completa: 

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