Conterrânea do cantor e compositor paraibano Jackson do Pandeiro, Margarida
Maria Alves nasceu no dia da fundação da Paraíba: 5 de agosto.
Margarida foi uma mulher de força retumbante. Acreditava que só com luta era
possível alcançar a liberdade. E lutou.
No dia 12 de agosto de 1983, um bandido negacionista como Bolsonaro atirou uma
bala certeira em seu rosto, enquanto uma criança filha sua brincava na calçada
da casa onde morava, em Alagoa Grande, PB. Testemunhando tudo.
A ditadura matou essa Margarida.
Margarida é liberdade.
O cantor, compositor e instrumentista Jorge Ribbas gravou um texto que eu
quero que você, meu amigo e minha amiga, ouça:
LINDALVA CAVALCANTE DA HORA
Há seres que chegam à vida e deixam marcas, como Margarida Maria Alves. Como Tiradentes. Como Cristo.
Hoje 13 é aniversário de não sei quantos anos da paranaense Lindalva Cavalcante da Hora. Uma brasileiríssima.
Essa Lindalva, até no nome, ensina crianças e adolescentes na favela Paraisópolis. A molecada desse lugar a adora.
Lindalva Cavalcante da Hora é resistência. É vida.
A busca pela liberdade é eterna. E isso ela busca, ensinando pessoas a serem cidadãs.
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