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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

A LUTA PELO VOTO FEMININO

Sem mulher, o mundo não existiria.
A população mundial é estimada, pela ONU, em 7,8 bilhões de pessoas. A maioria, mulheres.
O número de mulheres que habitam nosso planetinha de berda é, segundo a ONU, de 5,6 bilhões.
O Brasil está entre os 5 mais populosos países do mundo.
A população brasileira já passa de 214 milhões de pessoas. A maioria, mulheres.
Outubro está chegando e com outubro, as eleições.
Dados do Tribunal  Superior Eleitoral, TSE, apontam que quase 80 milhões de mulheres estão habilitadas a votar. Isso significa algo em torno de 52% dos eleitores. 
A luta das mulheres pelo voto vem desde o século 19.
Em 1910, no Rio de Janeiro, foi fundado o Partido Republicano Feminino. O movimento cresceu, cresceu, e em 1932, as mulheres ganharam sua primeira grande luta: o direito de votar.
Pouco antes, em 1927, uma nordestina de Mossoró, RN, aproveitou uma brecha na Lei e foi às urnas votar. Seu nome: Celina Guimarães Viana.
Em 1928, ainda no Rio Grande do Norte, uma mulher ganhou nas urnas o direito de prefeitar. Seu nome: Luiza Alzira Teixeira Soriano.
Alzira, portanto, foi a primeira prefeita no Brasil.
Em 1934, com a terceira Constituição vigente, uma mulher de São Paulo elegeu-se como a primeira deputada federal. Seu nome: Carlota Pereira de Queirós.
Pois é meus amigos e amigas, mas nessa história há um detalhe: as mulheres aqui citadas como pioneiras na política brasileira, eram todas brancas.
Como talvez dissesse a guerreira, negra, Maria Quitéria de Jesus (1792-1853): a luta continua.
Enquanto isso, a população brasileira continua crescendo em tempo real. Clique: População brasileira, pelo IBGE
 

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