O mundo anda perdido
Que nem galo sem terreiro
Que nem um cego sem guia
Ou barco sem timoneiro
Mas ainda bem que tem
José Hamilton Ribeiro
Repórter de boa cepa
Ouro puro, verdadeiro
É um galo bom de briga
Doido por galinheiro
Hoje seu nome é marca
Do jornalismo brasileiro
Na pauta desse José
Tem sanfona, tem pandeiro
Tem cantiga de Matuto
E prosa de marrueiro
Fora isso ainda tem
Verso, viola e violeiro
Ele foi a todo o canto
Foi até o estrangeiro
Foi à luta, foi à guerra
Lutou foi bom guerreiro
Caiu mas levantou-se
De modo muito ligeiro
Incansável segue firme
Livre, leve e faceiro
Redescobrindo na vida
O prazer aventureiro
De fazer mais reportagens
Com o carimbo Zé Ribeiro
Novas guerras continuam
No Brasil, no mundo inteiro
É gente matando gente
Por nada, só por dinheiro
Mas nem a morte mata
José Hamilton Ribeiro
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segunda-feira, 28 de março de 2022
O FAZENDEIRO ZÉ HAMILTON, EM MINAS
Somente hoje 28 consegui ouvir a bela reportagem sobre o colega jornalista José Hamilton Ribeiro (ao lado comigo e com minha filha, Ana), levado ao ar no último dia 20, no programa Globo Rural (TV Globo).
Nessa reportagem Zé mostra a intimidade do seu lar, uma fazenda em Uberaba, MG.
Na fazenda tem umas 30 vacas, leite bastante e um ambiente incrível.
Zé, aos 86 anos, parece ainda um meninão. Ou um vô daqueles que todo mundo gostaria de ter.
Doido por alegria, saúde e vida boa, Zé Hamilton insiste em achar e viver a felicidade.
A reportagem a que me refiro faço questão de compartilhar com vocês. Clique: De jornalista a fazendeiro: saiba onde está José Hamilton Ribeiro
Não custa lembrar que, em 1968, Zé Hamilton foi cobrir guerra no Vietnã. O MUNDO PÓS VIETNÃ
Em agosto de 2018, fiz um poema pra o Zé. O amigo Jorge Ribbas pôs uma violinha de acompanhamento. Acompanhe:
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