Na manhã de 30 de junho de 2002, eu me achava em casa vendo na tevê Brasil e
Alemanha disputando o Mundial de Futebol.
Naquela manhã, um domingo, o
centroavante Ronaldo, dito Fenômeno, tinha 26 anos de idade e o joelho direito
todo afunhenhado. Para muitos era seu fim, mas pra ele não.
O jogo
chamava atenção de boa parte do mundo. Ronaldo se multiplicava em campo,
fazendo jogadas espetaculares. E fez a rede do time adversário balançar uma
vez e mais outra. O resultado foi o que ficou visto e registrado na história:
2 × 0.
Depois do jogo, sentei-me à mesa para tomar café e comer um pão
quentinho com tranqueira dentro. Em seguida peguei caneta e papel e comecei a
escrever uma letra que ganharia melodia do bom baiano Gereba. Esta:
Meu amor, meu amor
O Brasil ganhou
Trouxe do Japão
A taça de
campeão
O mundo vibrou
O povo dançou
Pelo Pentacampeonato
Que
o Brasil conquistou
No Brasil, na Coréia
Na China ou no Japão
A
torcida só gritava
Brasil Pentacampeão
Todo mundo cantando
Viva
a seleção
O Brasil é Penta
É PENTACAMPEÃO!
A história do futebol é uma história antiga. Eu já disse isso e muita gente
também.
No ano de 2006 foi publicado O Grande Livro dos Mundiais, de
Keir Radnedge e Mark Bushell. À pág. 4, lê-se:
Isso, como se vê, há exatos 150 anos.
Em 1895, portanto 23 anos depois do jogo Escócia × Inglaterra, realizou-se na Capital paulista aquela que talvez tenha sido a primeira partida oficial de futebol no Brasil, reunindo trabalhadores ingleses e brasileiros.
Em 1914, foi realizada a Copa Roca. O Brasil participou e ganhou.
Em 1919, foi composta a primeira música em homenagem a um craque de futebol. O homenageado chamava-se Arthur Friedenreich. E o autor, Pixinguinha.
Em 1930, foi realizada a primeira Copa de futebol do mundo. Ganhou a seleção uruguaia.
O Brasil participou de todas as Copas, ganhando em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.
Muitas músicas foram compostas e dedicadas a craques e à própria seleção brasileira de futebol.
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