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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
PELÉ, UMA LENDA NA TERRA E NO CÉU
BRASÍLIA EM POLVOROSA
A tarde de terça-feira de 29 de dezembro de 1992 fervia, em Brasília. Como hoje, quinta.
Naquele dia de exatos 30 anos atrás o carioca boçal Fernando Collor de Mello era posto entre a cruz e a espada. Sobre ele pesavam acusações de corrupção. PC Farias, seu testa de ferro fazia tudo para encher os bolsos de dinheiro público.
Hoje 29 policiais federais foram a campo em sete Estados com 32 mandados de prisão e de busca e apreensão. A ordem foi dada pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes. O alvo tinha a ver com os responsáveis pelo quebra-quebra geral na noite de 12 último após a diplomação de Lula como novo presidente da República.
Na tarde de 29 de dezembro de 1992 Collor encaminhou ao Senado carta em que anunciava a renúncia do cargo de presidente. Foi lida e tal. Logo após foi aberta no Senado a sessão que resultaria em impeachment e suspensão dos direitos políticos por oito anos. Isso já na madrugada de 30.
No final da manhã de hoje Lula anunciou os dezesseis nomes que ainda faltavam para formar o grupo de 37 ministérios do governo que iniciará no próximo dia 1º.
A propósito da posse de Lula milhares de policiais civis e militares, estaduais e federais, estarão mobilizados e atentos para agir diante de qualquer movimento suspeito.
Lula ainda não decidiu se vai desfilar em carro aberto ou não.
Há 30 anos, logo após a queda de Collor, escrevi o livro 20 Dias que Sacudiram o Brasil. Não foi publicado. Os originais desse livro foram achados num lugar qualquer do Instituto Memória Brasil, IMB. Tem textos de apresentação, prefácio e posfácio dos colegas jornalistas José Nêumanne, Audálio Dantas (1929-2018) e Fernando Coelho.
Voltarei ao assunto.