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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

CANA BRABA PRA QUEM NÃO PRESTA

Nunca vi em tempo algum, o Brasil viver momentos tão difíceis como agora.
Nunca, em tempo algum, um magote de aloprados saiu às ruas armados de pedaço de pau e ferro, decidido a por abaixo a Capital do Brasil, Brasília. Um horror!
O que se viu domingo 8 em Brasília foi um ensaio malamanhado de uma hora do fim do mundo. Muito quebra-quebra, correria, gritos e covardia. Eram aloprados em estado de selvageria destruindo tudo em nome do seu guru, Bolsonaro.
Os prejuízos de toda ordem ainda estão sendo levantados.
Pelo menos 2 mil criminosos bolsonaristas, radicais ao extremo, caíram nas mãos da polícia e estão submetidos à interrogação. Por que fizeram o que fizeram?
O mundo todo tomou conhecimento da selvageria ocorrida no último domingo, no Brasil. Os principais líderes mundiais enviaram mensagens de solidariedade e apoio à democracia brasileira.
Há pouco acompanhei coletiva de imprensa do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, que respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas por jornalistas estrangeiros. Não fugiu de nenhuma pergunta e cada pergunta respondeu natural e didaticamente. Gostei.
Além do quebra-quebra provocado pelos truculentos seguidores de Bolsonaro, pelo menos 12 jornalistas registraram boletim de ocorrência na delegacia de polícia. As queixas foram de assalto à agressão e ameaças físicas.
No rigor da lei, aplique-se cana braba para os felasdaputa que quebraram a calma do Brasil no domingo que passou.
 
NÃO HÁ E NUNCA MAIS HAVERÁ CLIMA PARA GOLPE MILITAR NO BRASIL!

Representante do mal 
Da dor e da maldade 
Inimigo do bem comum 
Avesso à fraternidade 
Bolsonaro prende muito 
Mas não prende a liberdade

Repórter cobre tudo 
Cobre guerra e eleição 
Operação tapa-buraco 
Virada de caminhão 
Discurso de papagaio 
Assalto e corrupção 

Nunca fura a pauta 
E faz tudo sempre legal 
Está em todo canto 
Num parque, num hospital 
Num trem, num bar, num barco 
Como se fosse normal
(Trecho do folheto Jornalismo e Liberdade/ Nos Tempos de Pandemia, de Assis Angelo)

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