Assis Ângelo e Paulo Vanzolini |
A mineira Maria Alcina fez estrondoso sucesso com Bacurinha, depois de regravar Prenda o Tadeu.
Até a rainha do baião, Carmélia Alves, cantou a seu modo verso de duplo sentido. A música foi Trepa no Coqueiro, de Ari Kerner. Um trecho: “Oi! Trepa no coqueiro!/ Tira coco!/ Jipe, jipe! Nheco, nheco!/ No coqueiro olirá/ Papai, cadê Maria?/ Maria foi passiá/ Os passeios de Maria/ Faz papai e mamãe chorar”.
A rainha do forró, Anastácia, pegou o bonde dessa história e mandou ver no forró O Sucesso da Zefinha, em que diz: “A Zefa é moça bonita/ Bem apetitosa e ajeitadinha/ Usando a calça bem justa/ Cintura apertada fica bonitinha/ Os homens ficam quase doidos/ Querendo dançar só com a Zefinha/ E ela por si não dá conta/ Trocando de par a noite inteirinha”.
Quem também fez grande sucesso cantando bobagens foi a atriz Dercy Gonçalves. Uma das músicas que lhe renderam sucesso foi A Perereca da Vizinha, dela mesma e de Jonatan. Começa assim: "A perereca da vizinha tá presa na gaiola!/ Xô, perereca! Xô, perereca!/ A vizinha é boa praça/ A vizinha é camarada/ Vai soltar a perereca/ Pra alegrar a garotada!!!".
No mundo da cantoria ao som de viola e pandeiro há interessantes e curiosos registros em modalidades diversas, como embolada.
As irmãs Terezinha e Lindalva fizeram muitos marmanjos rirem com Baiana Sulá, gravada no lado A do LP Olha o Palavrão, de 1992. Elas usam palavras de baixíssimo calão para se "agredirem". Embora engraçados, os versos são pesados.
Terezinha e Lindalva gravaram vários discos e até participaram de um filme intitulado Saudade do Futuro, baseado no livro Eu vou contar pra vocês, que publiquei em 1990. Desse filme, inédito no Brasil, também participaram os emboladores Peneira e Sonhador.
Mais leves do que Terezinha e a irmã são Caju e Castanha. Falam de corno. Adoram esse tema. O Corno Conformado é uma graça. Ouça:
Foto e reproduções por Flor Maria e Anna da Hora
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