Atenção eu vou pedir
Que me ouça por favor
Tenho muito o que dizer
De aluno e professor
Professor faz o que pode
Ensinando sem parar
Pois quer ver o seu aluno
De ano em ano passar
De nada sou exemplo
Mas não me custa contar
Que coisa boa na vida
É aprender pra ensinar
É pouco dizer que é pífia a educação no Brasil.
Entra governo sai governo e a situação, no campo da educação, piora que nem a cantiga da perua. Numa nota só e, ainda assim, inaudível.
A pandemia da Covid-19 matou muita gente mundo agora e atrofiou a mente já lerda daqueles que foram escolhidos para governar o País.
Estamos retroagindo é certo, dando um passo pra frente e quinze pra trás.
Tem aumentado de modo estratosférico a tal educação à distância (EAD). Esse negócio, pois é negócio mesmo, aumentou uns 500, 600 ou sei lá quanto por cento. Só sei que é uma vergonha!
Essa tal educação está crescendo que nem fermento em pão de padaria. Em miúdos: são milhões de formandos no campo da graduação à distância. Pode?
Com meus botões, penso que daqui a pouquíssimo tempo teremos doutores analfabetos. Já temos, mas vai crescer horrores.
Fico imaginando pedagogos ensinando o que não sabem a quem nada de nada sabe bulhufas.
Também fico imaginando um advogado analfabeto, sem conhecimento de leis, defendendo um cidadão acusado sei lá do quê!
E os futuros administradores, hein?
Poi bem, esses são os cursos mais concorridos nas faculdades de garagens, de balcões, pois é nesses ambientes que muitos futuros profissionais podem estar começando e terminando suas graduações.
As mensalidades para essas graduações variam de uns 30 a uns 200 reais.
Enquanto isso profissionais formados anos atrás, depois de muito pastar nas bancas de verdade, estão comendo o pão que o diabo amassa nos fornos do inferno. Isto é: ganham 20 merrecas por hora. Ao fim do mês, no bolso uns 2 paus.
Isso tudo sem falar na violência física que os professores sofrem.
Se isso não for o fundo do poço da educação no Brasil, não sei o que é fundo nem fim de nada. Falência?
Bom, jornalista também é um ser ferrado. Aposentado então...
Não é à toa que o Brasil se acha em 52° lugar no ranking mundial da Educação, atrás de países do Oriente Médio como Egito, Irã e Jordânia.
E atenção: em 1963, no governo João Goulart, foi aprovado por congressistas o Dia do Professor: 15 de outubro.
Diante do exposto, pergunto: tem o professor brasileiro a comemorar o quê no seu dia?
Nenhum comentário:
Postar um comentário