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domingo, 21 de abril de 2024

LICENCIOSIDADE NA CULTURA POPULAR (91)

No dia 17 de janeiro de 2024 o papa Francisco, em audiência pública, disse que “o prazer sexual deve ser valorizado, mas é minado pela pornografia”. Disse mais: 
Vencer a batalha contra a luxúria, contra a "objetificação" do outro, pode ser uma empreitada ao longo da vida. O verdadeiro amor não possui, ele se doa; servir é melhor do que conquistar. Porque se não há amor, a vida é triste, é uma solidão triste.
A luxúria é o 3º dos sete pecados capitais. Diz: 
A luxúria (do latim luxuriae) é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material. Também pode ser entendido em seu sentido original: “deixar-se dominar pelas paixões”. Consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes; sexualidade extrema, lascívia e sensualidade.
O alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) disse muitas coisas interessantes e outras nem tanto. Pra ele, a mulher nasceu apenas para procriar. Isso justificava dizendo ser “a mulher mais fiel do que o homem”. Por natureza. E por natureza o homem, depois de casado, acabava por se cansar da companheira. Por essa razão, ainda segundo Schopenhauer, o homem é por natureza adúltero. Mais: o casamento é uma espécie de prostituição, no qual o homem manda e desmanda.
Isso está no livro A Metafísica do Amor.
Nesse livro, lançado em 1818, o autor cita grandes nomes do passado como Platão, Shakespeare, Spinoza, Lord Byron e outros.
E foi nesse mesmo livro que tomei conhecimento de um autor muito importante para a literatura alemã: Friedrich Schiller (1759-1805).
Schiller escreveu uma peça de contornos trágicos intitulada A Noiva de Messina, cuja história se passa na Sicília medieval. A personagem título não é tão amada como gostaria. O resultado disso é sangue.
Essa peça foi traduzida para o português pelo poeta maranhense Gonçalves Dias (1823-1864).
Em tempo: Schopenhauer dizia gostar muito de cachorros e outros animais domésticos. Para ele “não pode ser bom o homem que maltrata animais”.
Muitas tragédias reais ou fictícias envolvem casais apaixonados como Romeu e Julieta.
Na vida real, houve no Brasil o suicídio de Stefan Zweig e Lotte Zweig.

Foto e reproduções de Flor Maria e Anna da Hora

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