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terça-feira, 4 de setembro de 2012

INEZITA BARROSO, NO COCORICÓ

Mais uma vez a querida Inezita Barroso telefona feliz para dizer da alegria que foi participar há poucos dias do infantil Cocoricó, da TV Cultura. Disse que adorou ser entrevistada por dois dos personagens do programa, que curiosos perguntaram se já havia algum livro escrito e publicado a seu respeito. E de bate pronto ela respondeu que sim, que fora eu o responsável por essa façanha. No já referido programa ela discorreu sobre o livro A Menina Inezita Barroso (Cortez Editora), mesmo confundindo o título que chamou de As Reinações de Inezita. Clique:


ESPECIAL CÂMARA CASCUDO
E clique também:
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para ler a edição especial LUÍS DA CÂMARA CASCUDO do news letter Jornalistas&Cia/MEMÓRIA DA CULTURA POPULAR.

LIVROS
Eliane, da Editora Horizonte, manda recadinho via e-mail, este:
“Estou com dois lançamentos um agora e outro em outubro que abordam sociologicamente a representação na literatura. No livro da Regina Dalcastagnè, que levou 15 anos para ser escrito, tempo da pesquisa, ela aponta que a literatura está longe de ser um espaço democrático e que longe de representar a contemporaneidade, ainda traz cargas do século passado e anteriores, contrariando todo o senso. Esse fato se dá ainda pelo reforço dos críticos e dos acadêmicos. É uma bomba, literalmente! Com uma margem mínima para erro, a nossa literatura é prioritariamente feita por homens, brancos, de classe média, moradores do eixo Rio/SP e ligados ao jornalismo ou meio acadêmico. O livro sai no final do mês, mas mando um pdf, caso tenha interesse em dar uma olhada. Sinceramente, acho que é um material importante para se divulgar tanto para reflexão de quem faz literatura, como para quebrar padrões e mudar paradigmas. O outro livro que sai agora aborda Carolina Maria de Jesus, e fala de seu diário e questiona a parte estética e poética, referendando o trabalho da artista. Pois pelo fato de ser mulher e favelada, Carolina não conseguiu publicar toda sua obra. Foi relegada às produções menores – como um diário. Bem, se puder, dê uma olhada e me diz o que acha. Grande abraço da Eliane”.
No dia 28 de abril deste ano fiz comentário sobre Carolina Maria de Jesus, aqui neste espaço. Mas voltarei ao assunto assim que ler o livro de Germana Henriques Pereira de Sousa, que está indo à praça com a chancela da Editora Horizonte.

PIMENTA

Pois é, nos olhos dos outros é refresco. Em 1994 o Bradesco garfou R$ 4.505,00 do herdeiro de um correntista, que entrou na Justiça pedindo de volta a quantia, com correção etc. Um juiz decidiu que o valor fosse corrigido com base nos juros de cheque especial cobrados pelo banco. Em janeiro deste ano, os R$ 4.505,00 viraram R$ 1,4 trilhão, metade do PIB brasileiro. Ontem, os 25 juízes mais antigos do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgaram a causa. Três foram favoráveis. Um deles, Cláudio de Mello Tavares, disse depois de reconhecer ser surpreendente que a conta bata à porta do trilhão: "Esse processo deve ser tomado como exemplo para o banco. Que os juros aos clientes sejam cobrados com equidade e não para extorquir". O herdeiro correntista que processa o Bradesco tem hoje 71 anos de idade e vive escondido, com medo de represálias. O processo continua. Tomare que o banco perca.

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