Ontem, sexta 13, de lua cheia e
tudo, foi um dos melhores dias que vivi neste ano de Copa e eleições quase
gerais.
Na verdade, essa sexta começou
dias antes quando o meu amigo escritor e vice-presidente de honra e direito do
Instituto Memória Brasil Roniwalter Jatobá me convidou para dá cabo de um
atrevido e saboroso cabrito no centenário restaurante Guanabara, fincado bem ali
no vale encantado do Anhangabaú no centro velho da capital paulista.
Tarde maravilhosa (registro ao
lado).
ROGÉRIO BELDA
Conheço pessoas brilhantes, como Peter
Alouche, Paulo Benites, Plínio Assmann – primeiro presidente do Metrô paulistano
– e Rogério Belda. Em comum entre eles, além da inteligência, a profissão de
engenheiros.
Belda não gostou do que viu na abertura
da Copa da Fifa, no Itaquerão.
Indignado, ele nos manda a
mensagem que se segue, com a qual concordo plenamente:
“Cconfesso, fiquei chateado com a
abertura da Copa. A coreografia apresentada para o mundo que tentava mostrar o
Brasil era pobre, insossa e beirava ao ridículo. A nossa diversidade cultural
que é VIVA, ALEGRE e ESPONTÂNEA foi representada por uma palidez mórbida,
plastificada. O Brasil precisa mostrar para dentro e para fora sua verdade
cultural: festas juninas, carnavais, folguedos, bumbas-meu-boi, reisados,
capoeira, frevo, maracatu, afoxê, coco, ciranda, samba... Temos grandes
coreógrafos e a Marques de Sapucaí é prova viva disso. Agora, sobre a música
que representa a Copa do Brasil, tenho a dizer: um arranjado vergonhoso.
Sonoridade medíocre que não tem nada a ver com a gente. Será que temos que
carregar a vida toda esse complexo de vira-latas e sermos carne de segunda??? O
Brasil precisa levantar o astral, ter orgulho do nosso universo criativo. Somos
únicos no que somos!!! Pra que chamaram uma belga se temos Paulo Barros, Debora
Colker, Paulo Pederneiras e muitos outros profissionais experientes com
competência garantida? Oh, Dona Fifa, autoritarismo está fora de moda. É tempo
do mundo enxergar a diversidade do planeta. Mais respeito com nossa gente!!!”.
TATI FRAGA
Logo mais às 20 horas na Rua
Araújo, 154, no centro de Sampa, a poeta Tati Fraga dará o ar de seu talento
interpretando um monólogo. A entrada é franca e nada mais digo para não estragar
a surpresa. Eu vou, você vai?
MARLENE
Marlene
e Emilinha Borba foram duas cantoras que marcaram presença forte na chamada Era
do Rádio. Marlene partiu ontem para uma viagem sem volta. Emilinha, responsável
pela gravação original do baião Paraíba, da dupla Luiz Gonzaga-Humberto
Teixeira, em 1950, partiu antes, no dia 3 de outubro de 2005.
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