Assis, Antônio, Jurandy da Feira, Luciana Freitas, Moisés da Rocha e Germanno Júnior . (Foto: Darlan Ferreira) |
Jurandy
da Feira, de Batismo Jurandy Ferreira Gomes, cantor,
compositor e violonista de recursos inimagináveis para
um forrozeiro, como assim ficou conhecido desde que
o rei do baião, Luiz Gonzaga, passou a gravar músicas de sua autoria.
Germanno
Júnior, que um dia já foi Zé do Coco, é um compositor de múltiplas qualidades.
A
primeira música que o Rei do Baião gravou de Jurandy foi o forró "Nos
Cafundó de Bodogó", inserido
no LP capim novo (RCA), produzido pelo compositor, instrumentista e arranjador pernambucano
Rildo Hora, em 1976.
O
que Jurandy e Gernanno têm em comum?
Simples:
Qualidade e talento.
O
disco novo de Jurandy, Outras Cantorias, é duplo e traz no total, 21 faixas,
das
quais apenas uma (Movimento) que traz um parceiro: Almir Padilha.
É
um álbum muito bonito esse do Jurandy, com ritmos lentos e outros apressados
que não deixam a
desejar por agradar a gregos e baianos. Na escala de zero a dez, a nota é dez.
O
novo disco do Rio-grandense do Norte Germanno Júnior, Forró do Tempo dos
Mestres, é também um disco muito bonito, com
compassos alterados de faixa a faixa e igualmente incapaz de deixar quem quer
seja indiferente. Começa com Dominguinhos
cantando e tocando (Eterno Rei do Baião) em homenagem a Luiz Gonzaga, ao lado
de Germanno. O mesmo Dominguinhos volta a fazer duo com
Germanno na última faixa, interpretando a música - título do seu LP de estreia,
em 1964, Fim de Festa, que saiu pelo selo Cantagalo do original
forrozeiro baiano Pedro Sertanejo, pai do mestre Oswaldinho do Acordeon.
A
nota para esse disco do Germanno é a máxima.
Os
dois artistas estiveram recentemente exibindo as suas qualidades no Instituto
Memória Brasil, IMB.
Para
ouvir as músicas do LP de estreia de dominguinhos, clique no link abaixo:
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