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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

MARIA ALCINA É A VOZ DO MENGO!

Fio Maravilha foi gravado em vários idiomas

Lembro-me de uma fala de mestre Guimarães Rosa (1908-1967), segundo a qual "todo homem inteligente é torcedor do flamengo".
Isso mesmo, foi o que disse o autor do clássico romance, Grande Sertão: Veredas.
Amanhã sábado 21 o Flamengo pega em decisão final no Mundial de Clubes, no Catar, o inglês Liverpool.
Meus amigos, Carlos Silvio, Helvídeo Matos disse que não, mas eu  e Edvaldo Santana, cantor, compositor e instrumentista dos bons,  apostamos cruzando os dedos que, o clube do mineiro Rosa, faturará essa parada com folga. Só o Silvio, o mais chato, acha que o Liverpool vence por 4 x 1 e Helvídio Mattos disse que a decisão pró-Flamengo se dará numa hora de pênaltis. Eu hein!
Em setembro de 1972, a mineira Maria Alcina fazia o Maracanãzinho tremer e quase ir ao chão pela
interpretação que dava ao samba Fio Maravilha, do carioca, Jorge Ben, hoje, Benjor.
Maria Alcina não levou Fio Maravilha ao primeiro, segundo ou terceiro lugar, mas chamou a atenção do mundo pela força musical  e presença de palvo que sempre teve. Prova disso é que a música que ela defendeu no Maracanãzinho dentro da programação do Festival Internacional da Canção, FIC, daquele ano, transformou o nome de Ben à estratosfera, e o dela, também.
Gravadoras de vários países levaram a versões diversas o samba inspirado no atacante mineiro,  João Batista de Sales, famoso pela alcunha de Fio Maravilha.
No tempo em que permaneceu no Flamengo, Maravilha marcou 44 gols em 167 partidas.
Ao ser homenageado em música por Jorge Ben, o jogador perdeu as estribeiras e orientado sabe-se lá por quem, decidiu processar o compositor. Perdeu.
A partir de 1972, quando defendeu Fio Maravilha no Maracanãzinho, Maria Alcina, teve sua carreira artística disparada. Apresentou-se em todo canto e em todo canto continua a se apresentar. A última vez foi no teatro Artur Azevedo, onde nos encontramos (foto abaixo). E a gravar discos. Seu mais recente disco intitula-se Maria Alcina, In Concert, com Sp Pops Symphonic Band (ao lado, reprodução da capa). Excelente, gostoso de ouvir. Produção de Thiago Marques Luiz; direção artística, arranjos e regência de Maestro Ederlei Lirussi. Lançamento: Kuarup.
O repertório do disco Maria Alcina, In Concert, com Sp Pops Symphonic Band, termina, claro, com Fio Maravilha.
Para lembrar Maria Alcina no Maracanãzinho, clique: https://www.youtube.com/watch?
v=f3Rq64SXxjw





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