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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

OSVALDINHO DA CUÍCA, 80




Artífice de uma carreira longa e brilhante, o instrumentista, compositor e intérprete paulistano Osvaldo Barro, na cena musical desde os fins dos anos de 1950, popularizou a cuíca no País como Waldyr Azevedo fez com o cavaquinho e Luiz Gonzaga, com a sanfona. Só por essa façanha Osvaldinho já mereceria uma estátua e o direito de aboletar-se à fama e ficar se balançando numa rede sob os aplausos do mundo, que ele tão bem conhece. Mas, não, Osvaldinho é um cara inquieto e quer mais; quer fazer mais, e faz.

Osvaldinho da Cuíca, como nacional e internacionalmente é conhecido, nasceu no dia 12 de fevereiro de 1940. A seu respeito já escrevi muita coisa. Merece. Cliquem:


Martinho da Vila está dois anos a mais de Osvaldinho da Cuíca. Hoje, Martinho completa 82 anos de idade. No correr desse tempo, ele serviu ao Exército e teve oito filhos que lhe presentearam com dez netos. Martinho, por gostar de ler e escrever, escreveu e publicou vários livros sobre música e brasilidade. Martinho eu o conheci há uns 40 anos, bebericando num bar de esquina. Eu, ele e Mussum. Escrevi muito sobre Martinho, que e o fiz participar do programa São Paulo, Capital Nordeste, que apresentei na Rádio Capital AM 1040 durante mais de seis anos. Viva Martinho!

Martinho gravou dezenas de LPs, e continua gravando CDs. 

No tempo dos LPs, Martinho começou a ganhar o Brasil com o samba "O Pequeno Burguês". Esse samba fala da luta eterna dos brasileiros e brasileiras que não desistem nunca, como dizia Luís da Câmara Cascudo, de viver a vida com a sua grandeza.

"O Pequeno Burguês", agora, vai para um representante dos jovens que lutam pelo Brasil: Ivo Tonso Mugnaini, que no próximo sábado 15 completa 18 anos de vida. Pra ele segue homenagem:


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