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terça-feira, 14 de julho de 2020

CORNÉLIO PIRES E POLÍTICA

Eu já disse e repito: Cornélio Pires foi um brasileiro muito importante.
De família humilde, e numerosa, Cornélio deixou sua terra natal (Tietê, Sp) pra tentar a faculdade de Farmácia em São Paulo, Capital. Foi reprovado e encontrou o caminho profissional pra se fazer presente na vida.
Poeta, contista, humorista, tinha uma visão muito clara do Brasil, mesmo depois que se fosse, o que ocorreu em 1958.
Em 1910, Cornélio trabalhou na campanha do baiano Rui Barbosa (1849-1923) à presidência da República.
Rui teve formando a sua chapa o então governador de São Paulo, Albuquerque Lins (1852-1926). Perdeu para o marechal gaúcho Hermes da Fonseca (1855-1923).
A campanha da presidência da República de 1910 foi braba.
Cornélio Pires exerceu também a profissão de jornalista em Folha de S.Paulo, Cidade de Santos, O Movimento (São Manuel, Sp), O comércio (Sp), e revistas, O Pirralho, O Saci e o Maio, essa última do Rio de Janeiro.
O Maio foi fundado em 1902 e durou até 1954, coincidentemente, o ano da morte do segundo presidente gaúcho, Getúlio Vargas.
Há quem me pergunte por que falo tanto de política neste Blog. Simples, a vida é arte e arte é política.
Curiosidade: Hermes da Fonseca, o terceiro marechal presidente, foi o primeiro ex-presidente a ser preso. Depois dele, mais sete. O último, Temer.
Voltarei ao assunto.
Cornélio Pires deicou como legado dois filmes: Brasil Pitoresco (1923) e Vamos Passear (1934). Fora isso, 23 livros e 52 discos de 78 RPM produzidos de modo independente entre 1929 e 1931.
A obra de Cornélio se acha no Instituto Memória Brasil (IMB).
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