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sábado, 24 de outubro de 2020

OUTUBRO NA HISTÓRIA

O dia 24 de outubro de 1929 foi uma quinta-feria. Nessa quinta, começou a quebradeira da Bolsa de Nova York. O mundo todo sentiu reflexo da tragédia que foi essa quebradeira. Nos EUA, da noite para o dia milhões e milhões de pessoas ficaram pobres e até sem ter o que comer. Um horror! História.
Exatamente um ano depois, Getúlio Vargas (1882-1954) com o apoio de militares, derrubou o presidente Washington Luís (1869-1957) e tomou o poder. Nessa brincadeira, Júlio Prestes(1882-1946) entrou para a história como o presidente que não assumiu o cargo.
Foi exilado, como Washington Luís.
Curiosidade: Washington Luís foi derrubado por Getúlio dois dias antes de completar 61 anos de idade.
Que presente!
A quebradeira da Bolsa de Nova York fez com que Getúlio ordenasse a queima de milhões e milhões de sacas de café. Triste, mas fazendo assim ele valorizou o produto e pôs o Brasil no prumo. Mais: criou o Ministério do Trabalho e anos depois, a CLT. Ele sabia da importância do trabalhador, do operário. 
Logo depois, Getúlio chamou para seu governo o poeta Carlos Drumonnd e o compositor e maestro Villa Lobos.
Naquele ano de crise, o paulista de Tietê Cornélio Pires (1884-1958) lançava a primeira moda de viola, Jorginho do Sertão (abaixo). Essa música integrou um dos 52 discos de 78 rpm produzidos e pagos à Colúmbia ou Cornélio.
Cornélio Pires foi o primeiro empreendedor musical do Brasil.
Os discos produzidos por Cornélio do acervo do institutomemoriabrasil.com.br (IMB).

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