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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

VIVA MESTRE ZÉ CALIXTO!

Lá em cima, no Céu, a coisa deve estar assim, assim. Quer dizer, sei lá!
Por tédio ou vontade inexplicável, Deus escolheu o dia 13 de dezembro pra chamar Zé Calixto.
O paraibano de Campina Grande José Calixto da Silva, que entrou para a história da música do Brasil com o Rei dos 8 Baixos, morreu ontem aos 87 anos, no final da noite no Rio. Causa mortis: complicações de Alzheimer.
Zé, um dos 9 filhos de Seu João e Dona Maria, deixou uma obra marcante.
Em 1959, ele estreiou em disco. De uma vez só gravou quatro 78RPMs. Num deles, Forró em Campina Grande.
Em 2013, eu o convidei para participar do projeto Rodas Gonzagueanas. Foi no Rio. E não vou mais falar dele porque a minha garganta está apertada.
Pra lembrar Zé Calixto, clique:


SIVUCA

Como Zé Calixto, Sivuca foi um dos maiores sanfoneiros do mundo. Eram amigos. Sivuca morrei no dia 14 de dezembro de 2006. Era paraibano, como Zé. E eu tive a alegria de ser amigo dos dois. O Brasil está ficando pequeno, porque seus grandes filhos estão indo embora. Estou triste.

Sobre Sivuca, leia mais:

JACKSON É POP!


No dia 13 de novembro de 2020, o Centro Cultural Santo Amaro, na Capital paulista, inaugurou a exposição Jackson é Pop.
No dia 13 de dezembro de 2020, o Centro Cultural Santo Amaro, na Capital paulista, encerrou a exposição Jackson é Pop.
O encerramento dessa exposição, que contou parte da vida e obra do paraibano Jackson do Pandeiro, contou com uma apresentação da pernambucana Anastácia, chamada de Rainha do Forró.
Belíssima a exposição Jackson é Pop.
A apresentação de Anastácia teve um repertório constituído por treze músicas, a maioria de sua autoria.
Anastácia cantou Luiz Gonzaga e Jackson.
Jackson e Gonzaga foram grandes amigos de Anastácia. Gonzaga nasceu no dia 13 de dezembro de 1912.
Aos 80 anos de idade completados em março deste ano, Anastácia continua cantando com voz limpa, límpida e firme, dando-se ao "luxo" de levar a voz aos agudos e fazê-la vibrar.
O vibrato da Anastácia continua a desafiar o tempo.
Anastácia no palco é uma sensação. Ela transmite alegria, segurança e vida. Fala com uma naturalidade de alguém que já alcançou os píncaros.
Como compositora, Anastácia tem gravadas mais de 800 músicas. Muitas delas em francês, inglês, espanhol, italiano, holandês...
Junto com o sanfoneiro Dominguinhos (1941-2013), Anastácia compôs cerca de 250 músicas. Entre elas, Eu Só Quero um Xodó.
A primeira gravação de Eu Só Quero Um Xodó é da pernambucana Marinês (1935-2007). Ouça abaixo.
Anastácia eu conheço desde o século passado, quando a seu convite escrevi um texto de contracapa para um de seus vários LPs.
No espetáculo de encerramento da exposição Jackson é Pop, tive a alegria de reencontrar e conhecer pessoas incríveis.
O radialista Luiz Wilson ( programa Pintando o 7; Rádio Imprensa FM 102,5) e a cantora Fatel foram as pessoas que me levaram à exposição Jackson é Pop. Adorei.
No Centro Cultural Santo Amaro reencontrei Andréia Souza (Diretora), Dantas do Forró, Adriana, Isabel Santos e a antropóloga Majbritt Meincke (acima).
Anastácia é sinônimo de vida.

 

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