Morre sorte, morre vida
Morre fé, morre esperança
Morre fim, morre começo
Morre paz, morre bonança
Morre tudo, nada fica
Só a dor da má lembrança
Morrem homens e mulheres
E crianças nas esquinas
Morre dia, morre noite
Nos morros, nas colinas
Morre tudo que se mexe
No rico solo de Minas
Mariana se repete
Com dor e muito espinho
O povo de Deus precisa
De amor e mais carinho
Por quê morre tanta gente
D'uma vez em Brumadinho…?
Que o mundo está perdido, está. Desde sempre. Desde Noé, que tentou salvar as espécies naquele diluviano bíblico.
A história do fim do mundo se acha em todo canto, mas ainda pode ser tempo de salvar essa história. Quem sabe?
O Cristo veio à Terra e à terra foi sepultado depois de torturado e morto cravado numa cruz.
Terremotos, maremotos e tsunamis a todos nos assustam.
Os mares continuam subindo de nível, assustadoramente. A temperatura, também.
O planetinha Terra está se afunhenhando rapidamente.
Toneladas e toneladas de lixo são expelidos anualmente nos mares.
O Atlântico e seus pares, que são sete, estão pedindo socorro a cada segundo em que se espraiam. E nós, nem não.
E os rios, hein?
Milhares e milhares de rios e riachos que os acompanham gemem correndo em direção aos mares.
O verde das águas marinhas mudam de cor a cada instante. Ao mudarem de cor, exalam o fedor que acolhem das águas dos rios. Da gente, das gentes.
Dos céus caem chuvas tóxicas. Com elas, pedaços de coisas quase sempre não identificadas.
E os ventos, hein?
O vento sou eu
O vento sois vós
Sem os ventos ventando
O que será de nós...?
A questão ambiental é uma questão mundial que a todos nos toca.
O mundo está doente, gravemente. E o Brasil, também.
Para que o nosso planetinha possa um dia se salvar é preciso que contribuamos de alguma maneira. Por exemplo: parar de jogar uma latinha de cerveja na rua ou uma garrafinha contendo água, leite ou sei lá o quê.
Domingo 6 foi inaugurada no Egito a COP-27.
A COP é um tipo de conferência promovida pela Organização das Nações Unidas. Reúne quase todos os 200 países identificados e com banca na ONU. O objetivo é discutir as questões climáticas sob todos os ângulos. O número 27 representa o total de conferências realizadas até agora.
O Brasil tem grande importância nas questões referentes ao clima do planeta.
A temperatura está subindo a cada ano e a Terra, esquentando. O mar avançando.
Essa é uma questão importantíssima para debate.
A Amazônia é o pulmão do mundo?
O meio ambiente tem sido discutido com intensidade e isso já faz tempo, e de todas as formas.
Desde o século 19, os autores realistas têm abordado a questão.
A questão seguiu como tema dos luteranos do século 20.
Vale a pena ler o romance A Bagaceira, do paraibano José Américo de Almeida; O Quinze, da cearense Rachel de Queiroz e também Vidas Secas, do alagoano Graciliano Ramos.
Os poetas populares Leandro Gomes de Barros e Patativa do Assaré também abordaram a temática que faz doer até hoje o coração do povo nordestino.
Há muito o povo do Brasil do fundão anda esquecido pelos poderosos de plantão, incluindo Pedro II que chegou a jurar a se desfazer até da última pérola da sua coroa em prol das assassinas secas seculares.
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