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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

CANA PARA O GENOCIDA BOLSONARO!

Crimes contra os povos indígenas no Brasil continuam sendo praticados o tempo todo.
Quando Cabral chegou ao nosso País, estima-se que havia entre 2 a 5 milhões de indígenas ocupando o território nacional. Hoje o total não chega a 900 mil, segundo dados preliminares do censo 2022 ainda em andamento.
São chocantes as notícias que se lê na imprensa sobre a vida dos nossos indígenas. Somos deles descendentes. Aliás, há alguns anos, a cantora cearense Marlui Miranda foi vaiada e xingada por alguns negacionistas. Ela parou o espetáculo e disse, firme ao microfone: "Quero que levante o primeiro que não tenha sangue indígena". Apagaram-se as luzes e ela continuou a cantar um repertório feito com base nas músicas dos povos originários.
Minha garganta deu nó nesse fim de semana quando ouvi no rádio e na TV, notícias a respeito da péssima situação de vida em que se acham os Yanomami.
Nos últimos 4 anos, morreram pelo menos 570 crianças yanomami vítimas de desnutrição e outras mazelas que poderiam ter sido combatidas e vencidas caso o governo anterior tivesse vontade de assim proceder.
São cerca de 20 mil yanomami habitando as nossas matas.
São cerca de 20 mil garimpeiros extraindo das terras indígenas, ouro e outros minérios, irregularmente. Criminalmente.
Bolsonaro terá de pagar também por isso. Foi no seu governo, melhor dizendo desgoverno, que os exploradores das terras indígenas fizeram a festa. Tudo sob seu incentivo.
Sábado passado 21, o presidente Luís Inácio Lula da Silva esteve na região Yanomami e decretou estado de calamidade pública.
Tudo muito triste.

 Presidente também morre
De morte matada ou não
Lugar de quem não presta
É lá no fundo da prisão!

A cadeia te espera 
Presidente matador 
Quem apanha hoje é caça
Amanhã é caçador 
 

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