É impossível, quero crer, uma pessoa concordar 100% com o que diz outra pessoa. Nem Deus é unanimidade.
É no mínimo curiosa a fala do governo Biden criticando o que disse recentemente de Lula sobre a invasão da Rússia à Ucrânia.
Lula fala de paz e da necessidade de se criar um bloco de países para negociar o fim da guerra iniciada por Putin, há mais de um ano.
Ouço o governo norte-americano dizer que o Brasil está preocupado em por comida no prato e não com a guerra Rússia x Ucrânia. Ora, ora, não podia ser diferente.
Claro que o Brasil está preocupado em por comida no prato dos brasileiros e fazer com que todos progridamos.
Os EUA estão faturando, e muito, com essa guerra. O faturamento vem, lógico, do pesado armamento que tem destinado aos ucranianos.
O mercado bélico não brinca em serviço e não podemos esquecer dos males que os EUA já provocaram no Brasil. Lembremos 1964.
Foi no dia 1º de abril de 1964 que os militares brasileiros, incentivados pelos EUA, assumiram o poder e mergulharam o Brasil numa escuridão que durou 21 anos seguidos.
Bom, estou com Lula. Com a paz. À propósito fiz o poema Mais Amor e Menos Ódio. Leia:
Todos sabem muito bem
Que o mundo anda mal
Girando um tanto torto
No seu eixo natural
É caso muito sério
De difícil solução
Pode tudo se findar
À base de explosão
Como rastro de pólvora
Feito só para matar
As guerras se multiplicam
No campo, na serra, no mar
Aviões atiram bombas
Aleatoriamente
Destruindo meio mundo
E matando muita gente
Tudo isso sob as ordens
De um ser que planta o mal
De um ser que quer fazer
Nova guerra mundial
Pare enquanto é tempo
Chega de tanto terror
Em fuga o povo chora
Pedindo paz e mais amor
CHICO BUARQUE
Ali pelo meio-dia de hoje 24 o cantor, compositor e escritor Chico Buarque de Hollanda receberá o Prêmio Camões, que ganhou em 2019.
O Prêmio Camões foi criado em 1988 para levantar a bola de grandes poetas e romancistas que se manifestam na língua portuguesa. Vários brasileiros já receberam esse prêmio. Um desses brasileiros foi o pernambucano João Cabral de Melo Neto.
A propósito: adaptei de Camões a obra-prima Os Lusíadas. LEIA: CAMÕES, SEMPRE CAMÕES (2, FINAL)
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