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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

A PARDA ESCRAVA ISAURA

O instituto brasileiro de geografia e estatística, IBGE divulgou hoje dia 22 pesquisa do ano passado que registra a maioria de pardos na população brasileira. Isso me fez lembrar de uma obra prima de Bernardo Guimarães.

Escrava Isaura é um livro de Bernardo Guimarães conta a história da moça que dá título ao livro. É muito bonita e inteligente; fala corretamente a língua portuguesa e outras duas ou três. Sua simplicidade encanta e provoca raiva e desejo.

Guimarães desenvolve sua trama numa fazenda administrada por um português chamado Miguel que teria um caso com a escrava Juliana. Esse caso resultou no nascimento de Isaura. A mãe de Isaura morre e Isaura passa a ser “propriedade” de Ester, esposa de um certo comendador Almeida. Ester morre e seu marido também.

Se a mãe de Isaura era preta e o pai branco, a conclusão é óbvia. Isaura era parda. 

Com a morte do dono da fazenda e sua mulher, a história ganha fortes emoções. E quando surge Leoncio, filho único de Ester e do Comendador.

Leoncio casa-se por interesse com uma rica herdeira de nome Malvina. É simpática e obediente ao marido, que passa a atormentar Isaura com o propósito de satisfazê-lo na cama. Ela reluta e foge da fazenda junto com o pai, Miguel.

Esse livro foi publicado em 1875, 4 anos depois da chamada Lei do Ventre livre. E mais não conto para não quero quebrar o barato do leitor.

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