Até hoje não se sabe com exatidão quantos folhetos de cordel Leandro escreveu e publicou. O poeta repentista pernambucano Otacílio Batista falava em 1.004. Falo disso no livro A Presença dos Cordelistas e Cantadores Repentistas em São Paulo (Ed. IBRASA; 1996). Nesse livro também falo da discriminação sofridos pelos poetas da viola.
Mas voltemos ao tema guerra.
É claro que o assunto é polêmico.
Uns poucos cordelistas do passado falaram nos conflitos internos registrados pela história.
A guerra ou massacre de Canudos, que durou menos de um ano no sertão da Bahia, mereceu o olhar de
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Atualmente Klévisson Viana e Rouxinol do Rinaré, do Ceará, e o baiano Marco Haurélio são os mais importantes e profícuos cordelistas em atividade no País.
Tem aumentado substancialmente o número de mulheres escrevendo e publicando cordéis no Brasil. LEIA: A MULHER NA LITERATURA DE CORDEL
Eu já disse e repito: a cultura popular é a identidade de um povo.
É isso, minha gente.
Ah! Sim, ia-me esquecendo: o primeiro filólogo a dicionarizar a expressão cordel foi o padre português Francisco Caldas Aulete. Curiosidade: todos os dicionaristas brasileiros, inclusive Antônio Houaiss, repetem quase ipsis litteris o escrito por Aulete.
Foto e reproduções por Flor Maria e Anna da Hora