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sábado, 30 de abril de 2022

JOILTON LUTA PELA VIDA

Dona Rosa, mãe de Joilton, ao lado de Assis Angelo e o treinador Eresmar

A vida é luta.
A vida é viver.
Como viver a vida?
Viver faz bem viver é bom. Conhecer pessoas é tão bom.
Na vida, tudo é bom. 
Isso tudo eu disse um dia a um amigo. E ele fez: Hmmmm...
Eu sou da vida. Adoro tudo que há ao ar livre.
Hoje 30 fui à feira. Aqui de perto, rua Adolfo Gordo. Fui com o querido amigo Jorge Ribbas. Eu e ele, juntos com Cláudio. Menino, o Cláudio. Advogado especializado em Direito Autoral. E músico. Baterista.
Eu fui à feira hoje 30 junto com Ribbas e Cláudio. Foi bom demais.
A feira bateu palmas quando declamei um poema meu que nem título tem ainda.
Clique para ler
Ribbas e o filho ficaram bestas, com as palmas ouvidas. Chorei.
E vamos andando...
A vida vai e viva Eresmar e dona Rosa.
Eresmar, baiano de Salvador, é o treinador do boxeador Joilton Ramos.
Joilton vai disputar cinturão daqui a pouco. Às 18:20. Pois, já já. Transmissão pela internet. Ia-me esquecendo: Joilton vai ganhar cinturão "brigando" com Dandão.
Palmas, sempre, para o melhor.
Aposto no Joilton.
E a vida é a vida. Coisa bonita demais.
Aliás, tem um RAP muito bonitinho que fala dessa coisa, a vida:

Vida É Luta

Projota


Eu tô voltando pra casa, deixa a luz acesa
E deixa o meu prato sob a mesa
Por que meu dia foi tão longo e minhas costas doem
Mas eu não sou do tipo, digno de dó
Em casa sempre alaga, tomara que não chova
Da última vez foi foda, chorei a noite toda
Eu corri pra ver o mundo que só vi da TV e eu gostei
E agora eu quero apresentar pra você
É, já cedo eu aprendi a correr, vão
Os dias eu quero crescer, são
As marcas que a vida me deu
Nos olhos que te entristeceu

A luz no fim do túnel só você pode acender
Por que o túnel é um caminho pra dentro de você
E eu sinto muito se você não acredita em mim
Mas eu nasci pra vencer, a vida me fez assim
Lutar faz parte da minha conduta
Faz parte da minha história
E quem não teve os dias de luta
Não conhece os dias de glória

Algo dentro de mim me diz que eu nasci pra voar
Mas eu não tenho asas
Então eu vou correr tão veloz que meus pés vão descolar
Pra te dizer que são fases
Eu sei que tá difícil, mas são fases
Um dia eu vou olhar pra trás e ver que são fases
A vida é luta, a vida é luta, a vida é luta, a vida é luta

Todos os sonhos do mundo de baixo do meu capuz
Todos os anjos torcendo pra eu carregar minha cruz
Todos os anos tentando ser alguém melhor do que eu fui
Ser alguém que aqui contribui
Acreditar que a vida flui
Ter habilidade de mudar o mundo onde eu passar
Ter honestidade pra vencer sem roubar
Ter simplicidade pra viver e crescer
Sem ter que esquecer meu lugar
Sem desmerecer a luta
Pra fortalecer quem sonha
A vida é uma caixa de sonhos

E sonho que a vida possa ser melhor
Carrego comigo tudo que aprendi com quem vi, convivi
Deixo aqui meu suor
Se eu penso e existo, então posso
Se posso eu insisto em dá meu melhor
Não abaixo a cabeça, não peço licença
Só corro atrás pra me tornar maior
Sinto muito e você não acredita em mim
Mas eu nasci pra vence, a vida me fez assim
Lutar faz parte da minha conduta
Faz parte da minha história
E quem não teve os dias de luta
Não conhece os dias de glória

Algo dentro de mim me diz que eu nasci pra voar
Mas eu não tenho asas
Então eu vou correr tão veloz que meus pés vão descolar
Pra te dizer que são fases
Eu sei que tá difícil, mas são fases
Um dia eu vou olhar pra trás e ver que são fases
A vida é luta, a vida é luta, a vida é luta, a vida é luta
 

NO RÁDIO, A MÚSICA DO NORDESTE (1)

Luiz Wilson com Caju e Castanha
O rádio no Brasil foi inaugurado com a fala do paraibano Epitácio Pessoa, no dia 7 de setembro de 1922.
Corriam as comemorações alusivas ao 1º Centenário da Independência.
À época, Pessoa era o presidente da República.
Atualmente no Brasil há 3.900 emissoras de rádio transmitindo em Frequência Modulada (FM) e 1.200 transmitindo em Amplitude Modulada (AM). Dessas, 917 se acham na região Nordeste.
Dados oficiais de 2014.
Ainda segundo esses dados há 4.700 emissoras comunitárias. Fora as rádios Web e piratas.
As emissoras comunitárias têm potência máxima, atualmente, de até 25 Watts. Mas pode chegar até 300 Watts se for aceita, pelo Ministério das Comunicações, a reivindicação da Associação Brasileira de Rádio Comunitárias (Abraço).
As comunitárias têm muita importância, até porque alguns nomes conhecidos do rádio comercial saíram de lá. Entre esses nomes, se acha o pernambucano de Sertânia Luiz Wilson.
Wilson é cantor, compositor, violonista e improvisador ao som de viola repentina. Sua primeira experiência foi na comunitária Mega FM, de onde migrou para a Rádio Imprensa (FM 102,5).
Na rádio Imprensa, onde está desde setembro de 2007, apresenta sempre ao vivo recortes do cancioneiro nordestino.
Luiz Wilson com Zé viola, Sebastião Dias e Edval Pereira

Luiz Wilson e Dominguinhos
“Na Imprensa, eu apresento todos os domingos o programa Pintando o 7. Esse programa é produzido por Fatel Barbosa, também uma parceira musical. Entro no ar às 10 em ponto e sigo até às 13h. Sou substituído logo em seguida pelo potiguar Germanno Júnior”, conta Wilson.
No programa Pintando o 7 passam muitos artistas contando sua história, entre esses César Amaral, Dominguinhos, Genival Lacerda e Caju e Castanha.
Ao mesmo tempo que apresentava Pintando o 7, Luiz Wilson apresentava o programa Violas e Repentistas. Isso entre 2009 e 2016. Esse programa é, hoje, apresentado pelo paraibano Edval Pereira.
Germanno Júnior, em São Paulo há muitos anos, apresenta um programa que leva o seu nome acrescido de “convidados”.
“Germanno Júnior e Convidados eu apresento há uns 15 anos, mais ou menos. Comecei na rádio Imprensa e depois, na rádio Capital (AM 1.040). E recentemente retornei à Imprensa”, diz o apresentador que também é compositor, cantor e produtor musical.
Em 2005 Júnior foi finalista do Prêmio Tim de Música Popular, concorrendo com Gilberto Gil, Djavan, Lulu Santos, Leonardo e outros bam bam bans da MPB.
No seu programa independente, pois pago por apoiadores, Luiz Wilson tornou-se muito conhecido pelo repertório com que brinda os ouvintes: forró, xote, baião e outros ritmos característicos do Nordeste.
É grande a sua legião de fãs. “Falo com naturalidade e digo com sinceridade o que sinto nas minhas músicas, nos meus forrós, nos meus xotes. E tenho como patrocinadores empresas e amigas e amigos queridos como Gall Moda Íntima & Lojas Poder E Sedução, rede de restaurantes Feijão De Corda, Óticas Mendonça, Elastobor e União Mudanças”, fala do alto de sua experiência o apresentador sertaniênse.