Passado pois 15 anos, não sabemos quantas pessoas se acham na escuridão.
Os dados de 2010 indicavam também que a região com maior número de cegos totais era o Nordeste.
Historicamente, cegos existem desde sempre. E famosos, como o poeta grego Homero. São dele os clássicos Ilíada e Odisseia, que contam histórias gigantes da Antiguidade. Haver com Troia. Detalhe: Troia é posterior a Homero... Bom, deixa pra lá!
Até hoje tem chovido cegos à granel, na Terra.
Em tempos mais recentes, entraram para a história da literatura cegos ou mais ou menos cegos como o romancista James Joyce (Ulysses), Aldo Huxley (Admirável Mundo Novo) e Jorge Luís Borges (O Aleph).
Borges sofreu descolamento de retina quando tinha já uns 50 anos de idade. Sem nada enxergar, ditou seus textos a sua mulher Maria Kodama, até morrer em 1986.
Pois é, a vida lá atrás continuou como continuará até os fins dos tempos. Óbvio, tão óbvio como nascer e morrer.
A sociedade, seja em que tempo for, continuará pendendo para um lado e para o outro. Sempre haverá brigas e tudo mais. Não haverá ser perfeito, seja homem seja mulher ou bichos do mato.
Sempre haverá tempo para reflexão.
Depois de amanhã quarta 9, às 22 horas, a TV Cultura SP levará ao ar o longa documentário Vem Comigo, os caminhos da inclusão. A direção é da jornalista Sylvia Jardim. Ela diz:
"Esperamos que esse seja apenas o início da jornada deste trabalho que mostra que todos nós, seres humanos, almejamos praticamente as mesmas coisas".
A obra trata do dia a dia e das dificuldades de pessoas que conquistam espaços na sociedade hoje dita moderna. Excelente, bom de ver e de ouvir.
Entre as pessoas que se deixam gravar se acham uma dançarina surda, um programador sem braços, um atleta cadeirante... Bom, e um jornalista escritor metido a besta, que sou eu.
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