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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

NABUCO É NOME PRA NÃO SER ESQUECIDO



Ler faz bem à mente e Tico e Teco agradecem.

Tico e Teco como se sabe são dois dedicados neurônios que adoram brincar pulando na nossa cachola. 

Bom, acabei de ler mais um livro de Joaquim Nabuco: O Abolicionismo. 

O Abolicionismo foi escrito e publicado em Londres no ano de 1884. Tem 18 capítulos distribuídos em pouco menos de 300 páginas. Nele o autor mostra, com A + B, que a escravidão foi um tranco que atrasou em anos o desenvolvimento do Brasil. 

Nabuco tinha 35 anos quando publicou O Abolicionismo. Enquanto esteve em Londres atuou como jornalista correspondente do Jornal do Commercio e outros mais incluindo La Razón do Uruguai. 

O ano de 1884 foi o ano que marcou o começo mais renhido do movimento a favor da liberdade das pessoas até então escravizadas. O ápice desse movimento ocorreu na tarde de 13 de maio de 1888, quando a princesa Isabel assinou a Lei Áurea. O evento juntou uma multidão no Paço Imperial no Rio. Entre as  pessoas que lá estavam, o futuro literato Lima Barreto e o já consagrado Machado de Assis. 

O livro esse que acabo de ler é de fundamental importância para a compreensão do que foi a sociedade na corte do século 19.

Nabuco, como grande cronista/historiador, monarquista, não deixou de pôr no papel tudo que viu e ouviu. Fala dos autores que conheceu e leu no Brasil e no exterior. Por suas mãos passaram Shakespeare, Lord Byron e tantos e tantos. Lia com avidez. Cita Voltaire e até, perdoe-me a ignorância, um cara francês de quem nunca ouvi falar: Ernest Renan (1823-1892) autor de O Futuro da Ciência. 

Renan influenciou sobremaneira a vida intelectual de Nabuco.

O Abolicionismo é, sem dúvida, um clássico. 

A vida de Nabuco foi toda dedicada ao jornalismo, ao Direito, à diplomacia... Foi o primeiro embaixador do Brasil nos EUA.

Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo nasceu no domingo 19 de agosto de 1849 e morreu na segunda-feira feira 17 de janeiro de 1910.

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