Não
faz tempo brincava-se o Carnaval por três dias seguidos, tanto que o período era
chamado de “tríduo momesco” que culminava com a quarta feira de cinzas.
Eram
brincadeiras simples, de cantigas simples, de marchinhas, de confetes e
serpentinas nos clubes.
Hoje
isso mudou nem confetes e serpentinas há por ai. O que há é muito exagero
acompanhado de muita coisa que não presta como crack e desrespeito ao vizinho.
O
tempo em que o Carnaval era brincado de modo simples e espontâneo e seu período
chamado de tríduo momesco não existe mais, pois foi substituído por um tempo
que é o tempo todo. Não tem mais esse negocio de três dias. Na Bahia, por
exemplo, o Carnaval começa em Janeiro, ou antes.
Para
ilustrar isso, basta lembrarmos que na Bahia quando não se esta dançando está-se
ensaiando, como certa vez me disse o menestrel Juca Chaves.
Refiro-me,
claro, ao nosso Carnaval.
O
povo brasileiro é um povo difícil de ser entendido.
Como
definir um povo que sofre e ao mesmo tempo ri tanto, até de si próprio.
Será
que temos algo a ver com hiena?
Andei
escrevendo mais longamente a respeito do nosso Carnaval, dos seus personagens
compositores, da musica característica do período...
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