Um dia alguém perguntou a Almodóvar por que nunca fez referência nominal ao ditador Franco, da Espanha. E ele respondeu mais ou menos assim: Pra não ficar com ele na cabeça.
O nome Bolsonaro escrevo para que nunca ninguém se esqueça da horrorosa pessoa que ele é. É ruim.
O Brasil teve dois reis e doze presidentes antes Segunda República, inaugurada em 1930.
O primeiro presidente, Deodoro, derrubou o Império e depois fechou o Congresso, antes de renunciar.
O segundo presidente, Floriano, foi ao todo o segundo golpe de Estado, ao se recusar a convocar eleições para substituir Deodoro, que era Marechal que nem Floriano.
O terceiro presidente, o civil Prudente de Morais, botou pra quebrar. Isto é, mandou o exército acabar com o povo de Canudos. Não ficou pedra sobre pedra.
E assim foi, e assim vamos.
Foi não foi, Bolsonaro fala em Estado de Sítio.
Esse é um Estado extremoso.
Nove dos 12 presidentes da Primeira República fizeram uso deste instrumento.
O Estado de Sítio é uma porta para a ditadura. E disso se aproveitou Getúlio Vargas (1930-45).
Negacionista até a medula, contraditório nas suas contradições, Bolsonaro acaba de entrar com ação no STF contra os governadores da Bahia, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Bolsonaro acha que a sua autoridade de presidente está sendo minada pelos governadores.
O que dizer desse cidadão?
A lata de lixo da história o espera.
Almodóvar, Pedro Almodóvar, é um dos mais importantes atores, diretores e roteiristas do cinema mundial.
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sexta-feira, 19 de março de 2021
COISA RUIM VAI PRO LIXO
RESPEITAR PRA SER RESPEITADO
Muito cedo aprendemos na escola ser necessário respeitar o próximo para sermos respeitados.
Isso é básico.
Muito cedo aprendemos também que é importante respeitarmos os mais velhos. Nessa linha, vale respeitar as autoridades. Religiosas, inclusive.
...No Inferno tem Capeta
No espaço, pandemia
Muita gente já morreu
De dor, de agonia
Bolsonaro tira sarro
Do seu povo todo dia
Diante da pandemia
O Presidente debochou
Dizendo ser gripezinha
Sim, foi isso o que falou
Que diachos há com ele
Perdeu a cela, endoidou?
A Covid-19
No mundo é pandemia
No Brasil é quase nad
É somente gritaria
Segundo Bolsonaro
É conversa, fantasia
Os mortos se multiplicam
No colo do Capitão
Que o tempo todo só fez
Engendrar complicação
Deixando o povo tonto
Sem luz, na escuridão
Um tanto tonto o Brasil
Ferido geme no chão
Enquanto o criminoso,
Um filho do Cramunhão,
Alucinado gargalha
Com um tridente na mão
O Brasil está perplexo
Assim meio lascado
Já nem sabe o que fazer
É coice pra todo lado
Tem cavalo doido correndo
Correndo solto no prado...
Isso é básico.
Muito cedo aprendemos também que é importante respeitarmos os mais velhos. Nessa linha, vale respeitar as autoridades. Religiosas, inclusive.
Quando eu era menino, além de chamar os meus país e avós de senhor e senhora, aprendi não ser mal pedir a benção a padres. Pois é.
Na escala administrativa de um país, o presidente ocupa o topo.
E o que fazer quando um presidente não respeita o seu povo, as pessoas?
Bolsonaro foi eleito pelas urnas para cuidar dos interesses do país e da nação. Mas ele não faz isso. O que ele faz é política para proveito pessoal e dos seus filhotes, camumbembes.
O atual presidente da República pratica o péssimo exercício de fazer mal à nação.
No mínimo é um xarope, e amarguento. Daqueles que nos fazem por as tripas pra fora. Afe!
Deve ter meio legal
Pra tirar o presidente
No lugar onde foi posto
Há pouco, recentemente
Bolsonaro bicho feio
É atraso permanente
Ontem 18, na sua live semanal, disse que está entrando com processo contra governadores que, segundo ele, estão decretando estado de sítio. "Isso só quem pode fazer sou eu".
Bolsonaro sonha fazer do Brasil um grande quartel.
No espaço, pandemia
Muita gente já morreu
De dor, de agonia
Bolsonaro tira sarro
Do seu povo todo dia
Diante da pandemia
O Presidente debochou
Dizendo ser gripezinha
Sim, foi isso o que falou
Que diachos há com ele
Perdeu a cela, endoidou?
A Covid-19
No mundo é pandemia
No Brasil é quase nad
É somente gritaria
Segundo Bolsonaro
É conversa, fantasia
Os mortos se multiplicam
No colo do Capitão
Que o tempo todo só fez
Engendrar complicação
Deixando o povo tonto
Sem luz, na escuridão
Um tanto tonto o Brasil
Ferido geme no chão
Enquanto o criminoso,
Um filho do Cramunhão,
Alucinado gargalha
Com um tridente na mão
O Brasil está perplexo
Assim meio lascado
Já nem sabe o que fazer
É coice pra todo lado
Tem cavalo doido correndo
Correndo solto no prado...
(Trecho do cordel Serpente Quer por Ovo No Brasil, Assis Ângelo)
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