O
mundo nos deus, através dos tempos, grandes pensadores. Filósofos que
mergulharam no Eu, tentando explicar praticamente o inexplicável do pensamento
humano, da dor humana, da vida em si. A esse tipo de estudo dá-se o nome de
Existencialismo.
Camus
e Sartre foram grandes pensadores que abraçaram essa linha de pesquisa para,
supostamente, nos salvar.
O
mundo está fervendo, está em polvorosa, gente matando gente como nunca se
matou. Mas, claro, isso não é e nunca foi novidade. Textos bíblicos já tratavam
do assunto. Caim matou Abel, não foi?
Façamos
de conta que o mundo, hoje, é um ônibus. Um grande ônibus, um ônibus enorme,
lotado de gente gorda, magra, de todo tipo. E aí, sádico, o motorista dá um brecada,
uma forte brecada, para arrumar os passageiros.
É
um inferno, não é?
Boa
parte do mundo árabe está pegando fogo, com o Estado Islâmico queimando e
matando gente ainda viva.
Acho
que foi Sartre quem disse que somos todos estrangeiros. Somos estrangeiros em
qualquer parte do mundo. Somos estrangeiros porque não somos pedras, nem
árvores com raízes profundamente fincadas no solo. Em qualquer solo do planeta.
Quer dizer, estamos de passagem por este mundinho que estamos explodindo.
E
sabe você aí, meu amigo, como em certas horas eu me sinto?
Sinto-me
que nem um barquinho de papel à deriva em alto mar, sem rumo nem capitão. E
você?
O
mundo está pegando fogo e nós com ele.
O
adeus fica pra depois. Enquanto isso, veja: