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sábado, 6 de fevereiro de 2021

O AUTO DA COMPADECIDA, UMA OBRA PRIMA

 Ouvir há pouco na TV adaptação para cinema do clássico O Auto da Compadecida, do paraibano de Taperoá Ariano Suassuna (1927-2014).

É uma obra magnífica essa do Ariano,  levada ao palco em três atos em 1956 no teatro Santa Isabel, na Capital pernambucana. Nesse mesmo teatro, a paulistana Inezita Barroso iniciou a carreira profissional pelas mãos do compositor e instrumentista Capiba, mas as essa é outra história.

Escrito originalmente para teatro, o Auto é cheio de graça. Começa com um padre sendo convencido a benzer um cachorro da mulher do padeiro de uma povoação. 

Cenas depois o cachorro morre e deixa um "testamento". 

Nesse testamento é revelado que o cão deixara para o padre e para o bispo uma boa grana. Essa foi a forma que Ariano achou para mostrar corrupção até na igreja.


E por aí segue a história. 

O enredo traçado pelo autor trás em destaque João Grilo e Chicó, personagens oriundos do imaginário português.

Grilo e Chicó são dois miseráveis muito astutos e engraçados, que vivem das mentiras que plantam nas pessoas de posses da região. No caso, Taperoá.

Ao fim e ao cabo, quase todos morrem e vão prestar conta no ceu. A mãe de Cristo, atendendo a um apelo de Grilo aparece de repente e o salva. E assim, João Grilo volta à terra para surpresa do amigo, Chicó.

O filme dirigido por Guel Arraes é muito bom. Foi rodado em 2000 e no ano seguinte faturou um monte de prêmios mundo a fora.

Recomendo a leitura do livro(capa ao lado).

PANDEMIA

A Pandemia provocada pelo novo Coronavírus continua matando gente no mundo inteiro. Já passa de 2 milhões o número de mortos. No Brasil o número já passa dos 230 mil. Hoje foi a vez do cantor manauara Zezinho Corrêa da banda Carrapicho. Zezinho e sua banda alcançaram sucesso nacional e internacional. Um dos seus maiores sucesso foi Tic, tic tac.



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