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segunda-feira, 5 de agosto de 2024

MINAS FICA MAIS POBRE SEM O JORNALISTA SINVAL

Eu tenho uma amiga muito querida que diz amar banana passa.

Achei meio esquisito o que ela me disse. Tem explicação: eu sou um cara que desconhece origens de muitas coisas. 

Ao dizer o que ora acabo de dizer, ela disse numa gargalhada retumbante que eu não sou de nada e de nada conheço. 

Confesso: essa amiga é provocadora... E, diante de tal provocação retruquei perguntando: "Você sabe o que é uva passa?".

Bom, ela me mandou pra ponte que caiu e não fui...

Quanta besteira...

Hoje 5, há pouco, fez a última viagem o amigo e coleguinha de jornalismo Sinval de Itacarambi Leão, 81 anos. Raízes mineiras.

Esse Sinval vem a ser o fundador da revista Imprensa junto com Paulo Markun, Dante Maiussi e Manuel Canabarro.

Quando dava eu lá estava a publicar uma ou outra coisinha.

Quando eu à toa assobiando às aves e ao vento, lá na revista saía algum texto falando dos movimentos meus nesta cidade paulistana, incluindo personagens como Paulo Vanzolini. 

A última vez que Sinval e eu nos vimos foi em abril ou maio de 2023, quando ele batendo à porta da minha casa com Whisky debaixo do braço disse que já estava na hora de a gente voltar a falar de poesia.

Falamos.

E falando como falamos,  falamos do Geraldo Vandré... A ver com o presídio Tiradentes... 

Tantas conversas, tantas coisas, tantas brincadeiras e um profissional invulgar...


AINDA CAMÕES NO MEMORIAL



Não sou túmido, tampouco narcisista ou pernóstico. 
Também não sou presunçoso nem prepotente. Longe disso! Talvez um besta...
Porém, uma coisa: falar de si próprio é bom, mas não é bom.
Melhor: falar de si próprio e bem, naturalmente, é coisinha danada de perigosa. Né, não?
Pois, pois...
O fim da tarde e início da noite de sexta 2, no Memorial da América Latina, foi supimpa. Isso porque reunimos pessoas incríveis para lembrarmos da fantástica viagem do navegador português de Sines Vasco da Gama. O lugar onde nasceu Vasco, fundado em 1362, dista da Capital portuguesa cerca de 160km. É logo ali.
Vasco da Gama, filho bastardo de um certo Estevão, não era de muitas posses. A família também não. No entanto, muito cedo, o jovem Vasco interessou-se pelos mistérios do mar tornando-se assim um craque das ondas salgadas. Quando encetou a viagem marítima rumo às Índias, em busca de fama e riqueza, tinha apenas 28 anos de idade. Conseguiu tudo que quis e acabou morrendo no mesmo ano que nasceu o poeta Luís Vaz de Camões (1524-1580).
Foi Vasco da Gama quem pegou a trilha deixada por Bartholomeu Dias e chegou ao destino programado dez meses e dez dias depois da sua partida de Portugal.
O evento ocorrido no Memorial da América Latina deveu-se ao lançamento formal do livro que fiz recontando a façanha de Vasco da Gama. Título do livro: A Fabulosa Viagem de Vasco da Gama, em braille.
Este ano completam-se cinco séculos do nascimento do poeta português Camões e dois séculos da criação do sistema braille de leitura para cegos, inventado pelo francês Louis Braille (1809-1852).
Neste ano de 24 completam-se também 500 anos da morte de Vasco da Gama.E quero dizer mais o seguinte: fiquei feliz que nem um passarim diante de um saco de alpiste ao reencontrar amigos como o jornalista e dramaturgo Osvaldo Mendes, Marcelo Cunha, Maurício Pereira, o maestroJúlio Medaglia, Fausto Bergocce, Paulo Garfunkel (Magrão), Cacá Lopes, Luiz Wilson, a cantora Fatel, Helena e seu companheiro argentino Julio, Nireuda, Cris Alves, Cilene Soares, o cantor Raimundo José... Meu abraço especial para Luciano Martins e sua companheira Taís, Jarbas Mariz, Luís Voutolini, Carlos Silva, Darlan Zurc  e Fernando Coelho pelos belos textos escritos a mim dirigidos. Sabe? Teve hora que me senti um cabra importante...
No sábado 3 estive presente no programa Paiaiá na Conectados, apresentado pelo bom baiano Carlos Silvio. Clique:



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