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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
CARTA A DEUS E HINO A SÃO PAULO
Querido Deus,
Aqui no Brasil, terra que você conhece muito bem, vivemos uma confuzão enorme. Parece uma Babel, onde todos dizem tudo e ninguém se entende.
Só se fala em crise, crise disso e daquilo. É crise por todo lado. Até quem espirra demais, ou acha que espirra demais, diz como justificativa que está em crise. E tudo isso começou, com a ascenção de dona Dilma à segunda etapa de um governo que acaba de completar neste janeiro cinco anos de muito desacerto e polêmica. Dizem as más linguas que sua última campanha, de 2014, recebeu reforço de caixas dois, três, quatro, cinco...
Com o perdão da palavra Deus, é crise como o diabo!
As crises que vivemos aqui na terrinha onde você nasceu, se multiplicaram - e continuam a se multiplicar -com milões de denuncias que levaram à abertura da Operação Lavajato,comandada pelo temido doutor Mouro. Até o ex presidente Lula está correndo o risco de cair na malha da Lavajato.
Os blocos carnavalescos espalhados Brasil afora estão deitando e rolando, mostrando a "cara" dos poderosos milionários "esfarrapados" que ora curtem a contragosto "temporadas" atrás das grades "liberadas" pela justiça. Eskindô, eskindô! Os blocos estão ressucitando as marchinhas e gozando a cara dos corruptos.
Meu Deus querido, a situação aqui no seu berço natal está demais e muito perigosa, é o que achamos.
O Lula diz pra todo mundo ouvir que não há "viva alma" mais honesta do que ele. Dizer isso não seria uma heresia, um pecado sem perdão? Enquanto isso, dona Dilma diz um monte de besteira, incluindo aquela da mandioca.
E é crise, crise, crise, é crise que não acaba mais.
A onde vamos parar, você poderia nos dizer?
Teremos salvação, Deus?
Sábado, na hora do Jornal Nacional, descobrí que a nossa querida Inezita Barroso continua vivinha da silva. Ela continua elegante e rindo graciosamente entanto apresenta seus convidados; no caso, a dupla Divino e Donizete e o compadre Renato Andrade, que você me permitiu conhecer e fazer dele um amigo. Foi nessa hora, que o querido Osvaldinho da Cuíca pateu à porta me trazendo a alegria da sua presença, conversamos, conversamos e concluimos que Inezita continua a apresentar o programa mais importante da televisão brasileira: Viola Minha Viola. Ma-ra--vi-lho-so!
Como você já deve ter percebido, Deus, estou lhe escrevendo esta carta por duas razões: Para dirimir dúvídas e, de certo modo, homenagear os carteiros que hoje vive o seu Dia, no mais hoje é o dia da conversão do Apóstolo Paulo, que antes foi Saulo, perseguidor implacável dos cristãos no tempo em que o Cristianismo era apenas uma espécie de ceita. A propósito, atraves de Nóbrega, Paulo emprestou seu nome à cidade que me adotou e que também adotou o amigo Peter Alouche, autor, com Téo Azevedo, da obra-prima São Paulo de Todos Nós, que recomendo ao prefeito Hadadd que a oficialize como hino da nossa Paulicéia Desvairada como dizia Mário de Andrade. E sugiro isso por uma razão: a cidade de São Paulo não tem hino oficial.
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