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sábado, 11 de setembro de 2021

POR QUE ESQUECER AUDÁLIO, HEIN?

Há os que leram e os que dizem que leram, mas não leram o livro Quarto de Despejo da mineira Carolina Maria de Jesus(1914-1977).
Ler faz bem e incentivar a leitura, também.
A quem não leu, recomendo que leia.
Quarto de Despejo, lançado em agosto de 1960, é um livro de conteúdo exemplar e necessário para que entendamos como era/é a vida numa favela.
Carolina Maria de Jesus mostra isso muito bem, mas sem o jornalista Audálio Dantas(1929-2018) o que ela fez provavelmente não tivesse chagado ao alcance de brasileiros e estrangeiros, como chegou. Programa da TV Cultura, Estação Livre, no ar ontem 10 às 22h00, mostrou que a presença de Audálio na vida de Carolina não foi importante.
Ora, ora.
Carolina de Jesus e Audálio Dantas: o jornalista descobriu e firmou a reputação da escritora

Os convidados do programa, a exceção de um biógrafo, mostrou que desconheciam a presença de Audálio na história contada por Carolina. Ficou-me a impressão de que há pessoas, tentando apagar o valoroso nome desse grande jornalista alagoano. Por que?
Será que é a ignorância que está levando pessoas a não reconhecerem o nome de Audálio na nossa história recente?
A propósito, você sugerir ao amigo radialista Carlos Sílvio, criador a apresentador do programa Paiaiá na Conectados, que entreviste Juliana Dantas. Essa sabe tudo e muito mais sobre o Audálio.
Audálio Ferreira Dantas foi um brasileiro que a todos nos orgulha.
Olhos que mal veem, deixam máculas na memória.
O Brasil é formado por índios, brancos e negros.
Somos todos irmãos, como consta na Constituição. Isso independentemente de cor, credo ou sexo.

Leia também:

PROGRAMA PAIAIÁ NA CONECTADOS

Logo mais às 16h00 a jornalista  Neusa e Silva estará falando ao programa Paiaiá na Conectados de jornalismo investigativo, jornalismo econômico. Ela é uma das mais importantes jornalistas do seu país. Estou curioso.
Não percam, pois essa será certamente mais uma das belas entrevistas pelo bravo paiaiaense Carlos Sílvio.

O 11 DE SETEMBRO EM CORDEL

Hora: 08h46.
Naquela manhã de setembro de 2001, eu acabara de tomar café e já me preparava pra sair. Da televisão ligada, ouvir o apresentador Carlos Nascimento(GLOBO) narrar algo que a mim pareceu de momento um terrível pesadelo ou sei lá!
Naquela manhã de setembro de 2001, o mundo registrava nas páginas da história o mais violente ataque de aviões a dois arranha-ceus da cidade de Nova York.
Terror.
O ataque dos terroristas da Al Qaeda deixou quase 3 mil mortos e uma montanha de ferro retorcidos.
Eu vi, naquele tempo os meus olhos ainda viam. Hoje, vejo com a memória.
As cenas que os meus olhos viram estão todas guardadas na memória.
Dói constatar o ódio que aflora nas pessoas. Meu Deus!
Todas essas histórias tristes e de tragédias ocorridas no decorrer do tempo, ficam registradas também em folhetos de cordel.
O ataque às Torres Gêmeas foi registrado em folhetos, livros, cinema e tal.
Muitos folhetos de cordel foram escritos e publicados no Brasil. O primeiro dele foi, provavelmente, feito na capital paulista pelo cearense Klévisson Vianna e o mineiro Téo Azevedo. O assunto renderia outro folheto de Klévisson(ao lado), escrito com o irmão Ariovaldo Vianna(1968-2020).

LEIA MAIS: TRAGÉDIAS INSPIRAM ARTISTAS

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