O Ministério da Cultura, Minc, tem novo titular desde segunda-feira 3.
Melhor: uma titular; aliás, pela primeira vez na sua história.
Nome: Ana de Hollanda, filha do historiador Sérgio e irmão do cantor e compositor Chico.
Fez discurso bonito, alinhado com as metas da presidenta Dilma.
Ana falou em privilegiar a criação e criadores etc.
Bom.
Melhor ainda é não esquecer que há uma criação extremamente importante a merecer olhares especiais: a popular.
A criação popular; a cultura popular, anônima, dita folclórica, é de fundamental importância como identidade do País.
Dilma fez referência a isso, quando disse que “a cultura é a alma de um povo”.
Pois bem, na verdade eu gostaria mesmo era de ver fundidos num só o Ministério da Cultura com o Ministério da Educação. E ao invés de Minc, Minc-educa.
Por ue não?
Gostaria também de ver mais qualidade na programação da televisão, e também do rádio.
A música, sei, vai estar de volta logo logo às escolas.
Ouso dizer que tenho a ver com isso.
Aos mais esquecidos sugiro um passeio por 2006 pelo Google, quando estive no Congresso Nacional expondo sobre o tema.
Com isso, quero dizer o seguinte: que é preciso dinamismo tanto no Ministério da Cultura quanto no Ministério da Educação.
Um tem tudo a ver com o outro, certo? Por isso, os seus titulares têm de estar cada vez mais afinados em prol do bem comum.
A televisão anda pobre, capenga, com suas riquezas visuais e hipnóticas.
O rádio, idem.
Cadê a qualidade, o gato comeu?
Curiosidade: no fim de 2002, acho, Ana esteve no programa São Paulo Capital Nordeste, por mim apresentado durante anos. Ela foi falar sobre cultura e sobre o centenário do pai, que se daria no ano seguinte. E para sua surpresa, reencontrou o produtor musical e mais que isso Fernando Faro, criador do Ensaio, o mais longevo programa da televisão brasileira. Ana contou coisas legais e curiosidades, como a possibilidade de o seu pai ter feito filho na Alemanha...
Claro, sei: está mais no que na hora de o São Paulo Capital Nordeste voltar.
Nada melhor do que um dia atrás do outro, né não?
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
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