Acabo de ouvir no rádio notícia dando conta de que já chega a casa de 170 mil mortes provocadas pela Covid-19, no Brasil.
Um horror! Terrível!
Isso tudo um dia antes de completar nove meses da primeira morte ocorrida no dia 16 de março, em São Paulo.
Quatro dias após a primeira vítima da Covid-19, o presidente Bolsonaro disse simplesmente que essa doença não passava de uma "gripezinha". Pois é.
As primeiras 100 mil mortes causadas pela Covid-19 foram registradas no começo da tarde do dia 7 de agosto, cinco meses e onze dias após a primeira morte.
Quando isso tornou-se público, eu escrevi um pequeno poema intitulado Tristes Números.
Antes, no dia 17 de março, lancei o folheto Piolho do Cramunhão faz o Mundo Todo Tremer (https://lulacerda.ig.com.br/jornalista-paraibano-lanca-cordel-sobre-as-diabruras-do-coronavirus/)
Depois desse folheto, escrevi outro, Repórter Entrevista Piolho do Cramunhão (capa ao lado). Nesse folheto, a personagem declara:
Ninguém nunca vai saber
Quanta gente eu vou matar
Na Ásia, Europa
De tudo quanto é lugar
Terrível, como Roberto
Eu boto é pra quebrar!
Mato até na Páscoa
Fazendo o Papa chorar
O mundo constrangido
Não pode nem reclamar
Em tempo de alegria
É hora boa pra matar
Eu não me arrependo
De nada do que faço
Antes planejo tudo
Como quem pega boi a laço
Sou rápido no trato
O que vier pra mim eu traço!...
Quanta gente eu vou matar
Na Ásia, Europa
De tudo quanto é lugar
Terrível, como Roberto
Eu boto é pra quebrar!
Mato até na Páscoa
Fazendo o Papa chorar
O mundo constrangido
Não pode nem reclamar
Em tempo de alegria
É hora boa pra matar
Eu não me arrependo
De nada do que faço
Antes planejo tudo
Como quem pega boi a laço
Sou rápido no trato
O que vier pra mim eu traço!...
O vírus que provoca a Covid-19 já infectou muitos milhões de pessoas mundo afora.
Os EUA registra os maiores números, de mortes, inclusive: mais de 250 mil.
Por lá, nas Terra do tio Sam, a pandemia segue totalmente descontrolada. No Brasil, quase.
No mundo todo já são quase 1,5 milhão de mortos.
Enquanto isso, Bolsonaro continua assobiando como se não tivesse nada com isso.
Bolsonaro e Trump são genocidas. Negacionistas, os dois são um focinho do outro.
Bolsonaro nega a existência de racismo, o envolvimento dos filhos em corrupção, a pandemia, o incêndio na Amazônia e tudo o mais.
E aí?