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domingo, 30 de abril de 2017

BELCHIOR É UMA LEMBRANÇA QUE DÓI.

"Cada vez que morre uma pessoa como Belchior, morremos um pouco", desabafa o amigo Joel dos Santos, depois de lembrar as qualidades do autor de Paralelas.
Paralelas é uma música muito bonita feita pelo cearense Belchior, aliás, num ano qualquer de 1980, o próprio Bel, como os amigos o chamavam, presenteou-me na minha casa com um compacto em que se achava a versão dessa música em italiano, feita por Ornela Vanoni.
Antônio Carlos Belchior, assim batizado em outubro de 1946, em Sobral, CE, optou por sumir do convívio social há mais de uma década e ontem, infelizmente, foi encontrado morto num espaço que ocupava em Santa Cruz, município do Rio Grande do Sul.
O desaparecimento definitivo de Belchior nos lança a uma tristeza profunda, até porque foi ele um grande artista e também um grande cidadão, um sábio da cultura musical brasileira.
Ao sumir do convívio social, Belchior "justificou" que estava fazendo isso com o propósito de dedicar-se à tradução do épico A Divina Comédia, do italianao Dante Alighieri (1265-1321), um dos seus autores prediletos. Belchior falava várias línguas e dominava com facilidade até o latim.
E Belchior partiu. E o duro é saber que não mais voltará, a não ser no nosso pensamento. Belchior é uma lembrança que dói.
 



"Que notícia doida, meu irmão!", resumiu, triste o cantor e compositor piauiense Jorge Melo, co-autor de 29 músicas com Belchior.
Acima, ilustração inédita do cartunista Fausto para este blog.
 

VIVER MUITO E BEM, FAZ BEM.


A procura pela eternidade em vida tem sido incansável. Desde sempre o homem procura isso. E antes disso procura a juventude. A juventude eterna.
Moisés morreu com uns mil anos, e outras figuras bíblicas também.
É verdade que a medicina tem avançado muito nos últimos anos. Mas os avanços não garantem a eternidade em vida. E até, se fosse possível, faltaria espaço neste mundinho velho de meu Deus do Céu para tanta gente.
Morreu, acabou.
Pelo menos no tocante à matéria, pois o espírito sobrevive, não é mesmo?
É antiga a frase, segundo a qual a gente nasce, vive e morre, ou vira borboleta, há quem diga.
O legal para viver em paz é descartar a possibilidade da eternidade em vida. Seria chato e cansativo, não seria?
É bom nascer e é bom viver.
Felizes são aqueles que chegam à velhice em condições boas de saúde e de mente.
Mente sã, corpo são...
Mas você, meu amigo, minha amiga, já percebeu que há muita gente nova, velha?
E já percebeu também que tem muita gente idosa e nova?
Exercitar o corpo e a alma faz muito bem.
A última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, registra que há 11.422 cidadãos e cidadãs vivendo com mais de cem anos de idade.
O mesmo IBGE projeta para o ano de 2060 uma população de 20 milhões de brasileiros com 80 ou mais anos de idade, no Brasil.
Agora há pouco o meu amigo oitentão José Cortez leu-me o texto que você vai ler agora, publicado originalmente no dia 29 de dezembro de 2016, por Humberto Abdo.
Clique:






Ah, ia me esquecendo, esse negócio de "terceira idade" e "melhor idade", é coisa de marqueteiro que não tem o que fazer, vá de retro!

EM BUSCA DE SAÚDE



No Brasil existem hoje mais de 30 mil academias de educação física e cerca de 8 milhões de pessoas praticando, formalmente, o bom exercício da vida: que é cuidar do corpo e da mente. E cuidando do corpo e da mente estamos cuidando da alma. Mente é alma.
Um velho ditado popular latim, lembro, diz: “Mente sã, corpo são”.
Eu sou um dos 8 milhões de brasileiros que praticam o bom exercício físico para viver e amar. Cada vez mais.
Não faz muito descobri que aqui, bem pertinho de onde moro, há a mais importante academia de educação física do meu bairro e adjacências: Academia Cia Life.
No começo de tudo eu achava que as academias nos levavam a ficar fortes e marombados. E só.
Eu estava errado, errei.
Aprendi que as academias são um ponto de reflexão, de compreensão, de entendimento e caminho de revigoramento da vida.
Mente sã, corpo são...
A vida é movimento...
No Império, o brasileiro Rui Barbosa defendeu a necessidade de se levar a educação física às escolas. Sua ideia só foi levada à prática em 1940.
Em 1910 a Polícia Militar de São Paulo, chamada de Força Pública, criou a primeira academia de educação física do Brasil.
Precisa dizer mais sobre a importância do cuidar físico do corpo?
Civilmente, a primeira academia foi a da USP: 1934.
A partir da Idade Moderna, em 1453, a mentalidade humana passou a levar a sério o exercício físico, corporal. Isso tem a ver com condicionamento físico/terápico. E não podemos nos esquecer: o condicionamento físico tem a ver com competição esportiva, também.
E pra terminar com esse lenga lenga, meus amigos e minhas amigas, não custa dizer como resumo que: treinar o corpo faz bem para a mente. E ter um treinador pessoal, ou “personal trainer” como dizem os gringos do Norte, faz bem a quem não tem tempo pra nada. Esses caras, os trainers, são uns anjos!
Estou indo à Cia Life, tchau!

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