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terça-feira, 14 de março de 2017

AMOR, TRAIÇÃO E MORTE, E VIVA CANUDOS!


No próximo dia 05 de outubro completam-se 120 anos do massacre a Canudos, no sertão da Bahia.
O massacre foi praticado por um exército de 12.000 soldados, arregimentados em 12 Estados brasileiros. Antes, no dia 22 de setembro, morrera Antonio Conselheiro.
Antonio Vicente Mendes Maciel, o Conselheiro nasceu no dia 13 de março de 1830. Tinha 3 anos de idade quando perdeu a mãe e 25 quando perdeu o pai. Casou com 27 anos com Brasilina Laurentina de Lima, uma bela jovem , filha de um tio seu, e tudo ia muito bem até que Antonio, que entraria para a história como Conselheiro, flagrou a sua bela mulher na cama com um soldado raso da região em que morava Quixeramobim. Depois disso ele caiu na vida e dedicou-se por completo à religião.
Antonio, também chamado de Antonio dos Mares, peregrinou por muito tempo pela terra onde nasceu, o Ceará e também pela Bahia. Milhares de pessoas o seguiram, todas pessoas simples, do povo, miseráveis, sem lar e sequer comida para comer. Foi quando surgiu à frente de todos o Canaã baiano, e lá, o fim.
Essa história é toda contada no belíssimo livro Os Sertões, do carioca de Cantagalo Euclides da Cunha.
Euclides nasceu no dia 20 de janeiro de 1866. Em 1902, publicou o seu famoso livro.
O que há em comum entre Antonio Vicente Mendes Maciel e Euclides da Cunha?
Euclides casou-se com uma bela jovem de nome Ana, que às escondidas trocava seu leito para esquentar-se no leito de um jovem militar chamado Dilermando de Assis. E uma noite, daquelas noites, Euclides flagrou Ana com Dilermando.
E um duelo, à bala, seguiu-se. Um tiro mortal atingiu um dos pulmões do escritor.
O duelo entre Euclides e Dilermando ocorreu numa manhã de 1909.
As duas histórias são incríveis.

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