O novo coronavírus, de procedência asiática, está correndo o
mundo e matando muita gente.
Novo coronavírus também atende pelo nome de Covid-19.
Covid é sigla: co (corona), vi (vírus) e o d nada mais é do
que doença. E o 19 significa o ano em que essa peste surgiu.
A primeira morte provocada pela Covid-19 ocorreu em São Paulo, no dia 11 março. De lá pra cá morreram pessoas de todas as profissões, incluindo músicos, médicos, enfermeiros, pedreiros, pintores e jornalistas, como José Paulo de Andrade.
Não dá pra esquecer do ator e humorista Daniel Azulay e de Aldir Blanc.
A primeira morte provocada pela Covid-19 ocorreu em São Paulo, no dia 11 março. De lá pra cá morreram pessoas de todas as profissões, incluindo músicos, médicos, enfermeiros, pedreiros, pintores e jornalistas, como José Paulo de Andrade.
Não dá pra esquecer do ator e humorista Daniel Azulay e de Aldir Blanc.
A partir do momento que esse mal chegou ao Brasil, escrevi e
publiquei quatro folhetos de cordel. Um deles, Jornalismo e Liberdade/ nos Tempos
de Pandemia, foi publicado no newsletter Jornalistas e Cia do dia 1 de junho, e
mereceu atenção especial da jornalista e professora Cremilda Medina, responsável
pelo programa de pós graduação da Universidade de São Paulo, USP. Leia:
Não poderia encerrar esta leitura cultural sem referir o
fecho em verso que Assis Ângelo escreveu para a edição especial de
Jornalistas&Cia. Não há companhia mais oportuna do que a produção poética
de raiz brasileira, o cordel, para espelhar o imaginário coletivo. Junto com
arte de tecer o presente na reportagem, o gesto da arte amplia a sensibilidade
perante o Real. Assis Ângelo expande os ecos dos 129 jornalistas ao lhes
dedicar um selo histórico:
Faz-se importante dizer
Que num mundo sem imprensa
Seria difícil viver
Difícil também seria
Crer no homem como um ser
Ao longo dos versos, o autor vai rimando tempos míticos
com o tempo da pandemia e o leitor navega da transcendência cultural às amargas
circunstâncias da Covid-19. Mas o pano de fundo do jornalismo não sai de
cartaz, insistindo no ato de reportar que, por altruísmo, supera o ódio e o
radicalismo. Neste capítulo, o cordelista ataca de frente episódios do governo
Jair Bolsonaro. Um diagnóstico cru: “Que bicho tem na cabeça?/ Um vírus doido,
sem cura”.
Após a catilinária de opinião política, o cordel de Assis
Ângelo volta à elegia de profissionais, daqueles que fazem a história do
jornalismo brasileiro. E numa justa homenagem dedica a palavra rimada àqueles
que fazem parte desta edição especial de junho de 2020:
Estes tempos terríveis
De horror de pandemia
De luta contra a morte
De dor, de agonia
Aqueles que podem leiam
Jornalistas&Companhia
...
Os folhetos que escrevi e publiquei sobre a pandemia
provocada pela Covid-19 se acham personagens como o Demônio e Bolsonaro,
chamado de Presidente Cloroquina, que tem se transformado no pior governante a enfrentar essa grande crise sanitária. Esses folhetos se acham na página do
Instituto Memória Brasil (IMB). Clique: https://institutomemoriabrasil.com.br/