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domingo, 11 de agosto de 2013

NINGUÉM CRITICA, NINGUÉM OPINA...

O cidadão norte-americano Jeff Bezos, empresário classificado como um dos homens mais ricos do mundo, na 19ª posição da revista Forbes, norte-americana, comprou, há uma semana, um dos mais respeitados jornais do mundo, o Washington Post. E pouco ou nada até aqui foi escrito e publicado em jornais e revistas, além de notícias em prejuízo de análises sobre a razão ou importância dessa transação, sem dúvida incomum.
O Gaspari, cabeça ítalo-brasileira atuante nas páginas do paulistano 1º caderno da Folha, disse algo óbvio domingo passado, como se ele (Jeff) fizer (no Post) o que tem feito à frente da Amazon, muito dele (Jeff) poderá se esperar.
Blá, blá, blá.
Num tempo em que o fim dos jornais e livros em papel por meio mundo é previsto, um cara riquíssimo, de nem 50 anos, tira do próprio bolso 250 milhões de dólares e compra um jornal da importância histórica do Post...
Por que, hein?
Levando em conta que esse cara é um bamba, no tocante à internet e seus instrumentos.  
O resumo é simples: o jornal em papel sobreviverá aos trancos de outras mídias ainda por muito tempo.

PAPETE
Numa boa?
Não canso de ouvir o novo álbum musical do nordestino, do Maranhão, que todo mundo conhece por Papete, de batismo José de Ribamar Viana, que andou mundo a fora - por mais de 20 anos - ao lado de Toquinho e Vinicius, e que é considerado um dos três maiores percussionistas do mundo (Airto Moreira e Naná Vasconcelos, são os outros).
O álbum é duplo; e totalmente bom, do começo ao fim.
Por que os jornalões Estadão e a Folha não escrevem sobre esse álbum e não entrevistam o seu autor; autor, aliás, de belas músicas não incluídas nesse álbum? Mas eu, de cara, respondo: 
- Porque artistas brasileiros, principalmente músicos, não interessam a esses jornais. 
Pena, não é? 
E se esse álbum está dez, melhor outro esperamos desse grande artista que o mundo aplaude e o Brasil nem, nem, como diria Luiz Gonzaga. 
Viva Papete, a sua música e o Maranhão, principalmente a cidadezinha onde nasceu, Bacabal.

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