Seguir o blog

sexta-feira, 11 de junho de 2021

A CULTURA DO FORRÓ

 

A Sociedade de Moradores dos Jardins das Imbuias e Adjacências, SOMJIA, apresentou no decorrer dos meses de abril e junho o projeto Abraços e Versos: Um Encontro entre o Forró e o Cordel.
Esse projeto foi viabilizado através de um edital, o primeiro, criado especialmente para valorizar e difundir o cordel e o forró como expressões culturais. 
Em oito ocasiões, vários pesquisadores compositores e intérpretes do forró como ritmo ou gênero musical foram espalhadas pelo mundo da internet. Em "lives", como se diz.
Os convidados para participar do projeto foram o radialista e forrozeiro pernambucano Luiz Wilson, o sanfoneiro Cicinho Silva e o percussionista Sandrinho do Pan. Além desses participaram a cordelista paulistana Cleusa Santo, o também cordelista (baiano) Marco Haurélio, o capoeirista Vagner Souza e a presidente do Fórum do Forró de São Paulo, Isabel Santos.
O cordel é uma expressão antiga, oriunda da península ibérica e adjacências. Chegou ao Brasil há cerca de 200 anos.
Um dos primeiros folhetos de que se tem notícia é da Donzela Teodora, escrito por anônimo dos começos dos séculos 4 e 5 a.C.
Quanto ao forró posso dizer que ganhou forma musical em fins dos anos de 1940.
Os pernambucanos Luiz Gonzaga e Zé Dantas foram os artistas que assinaram a primeira composição desenvolvida no ritmo do forró: Forró de Mané Vito, gravada no segundo semestre de 1949 e lançada no ano seguinte em abril, pela marca norte-americana RCA Victor.
A partir do momento em que Gonzaga levou à praça a composição feita em parceiria com Zé Dantas, o forró ganhou alturas, ultrapassou mares e fronteiras. Em resumo: o forró, como o baião, viraram belíssimas pragas brasileiras.
São muitos os representantes e praticantes do forró, no Brasil e no Exterior.
O forró chegou em São Paulo nos finais de 1960, com iniciativa do próprio Luiz Gonzaga, que convenceu o baiano Pedro Sertanejo que abriu a primeira casa de espetáculos dedicado especialmente ao forró.
A produtora do projeto Suelen Garcez, paraibana, foi a responsável pela realização do projeto Abraços e Versos: Um Encontro entre o Forró e o Cordel.
"Eu conto a história do forró em São Paulo num folheto que será distribuído, gratuitamente, nas oito casas de cultura que receberam nosso projeto", diz o artista Cacá Lopes.
Daqui a pouquinho estarei encerrando esse projeto, a convite do compositor e cantor Cacá Lopes e da cordelista Elielma Carvalho. Detalhe: qualquer pessoa, de qualquer lugar, pode nos acessar já já pelo link Casa de Cultura Manoel Mendonça
Quer ver mais? Acesse: https://cacalopes.com.br/

 

LEIA MAIS:

AMADO BATISTA ABRE A PORTA PRA SEU AMADO

Algumas pessoas me telefonaram pra dizer que ouviram no rádio e na televisão notícia dando conta, ontem 10, de que o cantor Amado Batista abriu a porta de sua casa pra receber com reverência o aloprado presidente da República, Bolsonaro.
Pois é, já não me surpreende.
Amado Batista é um grande admirador dos militares. Por eles, ainda alimenta saudade dos tempos da ditadura.
Conheci o cantor há muitos anos, quando lançava seus primeiros discos, pela extinta gravadora Continental. Eu o entrevistei, em 1983, para uma das revistas da Editora 3. Leia mais: https://assisangelo.blogspot.com/2013/05/amado-batista-de-bem-com-torturadores.html?m=1



LIVE: ORIGENS DO FORRÓ


Daqui a pouco, às 17 horas, estarei falando sobre as origens do forró com o cantor e compositor Cacá Lopes. Coisa boa. A transmissão ocorrerá pela página do facebook Centro Cultural Santo Amaro, espalhe! Para aquecer, ouça:

POSTAGENS MAIS VISTAS