O mundo é uma bola, não é?
Pois bem, a cada dia essa bola está ficando menor e perigosa. Nessa bola há, vivendo, mais de oito bilhões de pessoas. Dessas, pelo menos oitocentos milhões não têm o que comer no dia a dia. Isso não é brinquedo.
Enquanto a bola que é esse mundinho se apequena e ferve que nem uma chaleira tapada esquecida num fogão. Quer dizer, prestes a explodir.
O presidente dos EUA, Joe Biden, dá corda para que as guerras na Ucrânia e em Israel prossigam. E isso não é de graça. Faturam-se com as guerras. O faturamento vem da fabricação e venda de armas.
Na guerra da Ucrânia os EUA já investiram bilhões de dólares.
Nesse caminho, de investimento, os EUA deverão de cara enfiar pelo menos 14 bilhões de dólares para que Israel prossiga na guerra.
Isso tudo quer dizer: indústria da guerra, que provavelmente jamais falirá.
Pois é, nesse meio tempo ou tempo que nunca finda, os mais de oitocentos milhões de pessoas que vivem mundo afora abaixo da linha da pobreza propositadamente continuam esquecidas pelos EUA e outras potências desta bolinha doida em que vivemos.
Essa coisa de bola me faz lembrar a minha querida e saudosa vó Alcina. Ela jurava por tudo quanto era santo que um dia "o mundo vai se acabar numa bola de fogo". Quer dizer, numa explosão.
Estamos à beira do Apocalipse?
Sei não, mas por via das dúvidas acho bom começarmos a rezar:
"... rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém".