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terça-feira, 26 de setembro de 2023

DIA DO RÁDIO É TODO DIA

Digo e não canso de repetir: o Dia do Rádio é todo dia. E Brasil afora tem rádio com programação das melhores, mas infelizmente isso é minoria.
Horas e horas das programações das emissoras de rádio são vendidas Brasil afora, principalmente pra pastores que representam "igrejas" e tal e coisa. É de lascar!
Eu ouço rádio desde que me conheço por gente.
Anninha da Hora Sena, mexendo aqui e acolá, achou entrevista que dei há duas décadas à revista Continente, de Recife. Essa mesma entrevista, em quatro páginas, muito bem feita pelo poeta Marcelino Freire, foi-me enviada num link pelo colega jornalista pernambucano Flávio Tiné. Compartilho com vocês:



E em homenagem ao rádio, o músico Jorge Ribbas e eu compusemos Hino ao Rádio. A inspiração foi o jornalista Líbero Badaró, assassinado em São Paulo em 1930: HINO A BADARÓ

ONHONHA PARA DIAS TOFFOLI

De fato, tenho certa dificuldade em entender o que os políticos profissionais dizem ou fazem. A fala da Gleisi Hoffmann, do PT, deu-me nó na cabeça. Meus Tico e Teco quase endoideceram, entraram em convulsão. Pensei que ia morrer.
Gleisi respondendo a um repórter a respeito do que dissera sobre o Tribunal Superior Eleitoral, TSE, uniu-se depressa ao time dos que dizem e depois desdizem conteúdos polêmicos. Ela jura que foi "mal compreendida" e que sua fala foi descontextualizada e tal:

"Eu fiz uma crítica muito dura sim à Justiça Eleitoral e especificamente ao corpo técnico da Justiça Eleitoral, que reiteradamente não se atém aos aspectos técnicos da prestação de contas. Coloca a vontade, faz interpretações e fere jurisprudências"
Sinto muito, mas isso é o fim da picada! Sobra sempre para o repórter e para o jornal ou revista que publica o que entrevistados famosos dizem. 
Acho que foi ontem ou anteontem que o ministro Dias Toffoli, do STF, abriu a bocarra pra tecer loas para o PGR Augusto Aras. Disse que o tal com seu silêncio evitou o golpe contra a democracia pretendido e armado por Bolsonaro e seus seguidores lunáticos. O ministro: 

"Por que que eu digo que o país e a nação brasileira teve a graça de ter Antonio Augusto Brandão de Aras? Não fosse a responsabilidade, a paciência, a discrição e a força do silêncio de sua Excelência, Augusto Aras, talvez nós não estivéssemos aqui, nós não teríamos, talvez, democracia"

O cabra endoidou ou não? 
Se Aras tivesse cumprido com as responsabilidades e compromissos que o cargo de PGR exige, a essa altura do jogo Bolsonaro já estaria a poucos metros da cadeia. Mas não tem nada não: dias mais, dias menos.
Agora só falta o Toffoli dizer em público que também foi mal interpretado. A propósito, onhonha para o Toffoli. Pra encerrar, leia esta manchete do jornal Gazeta do Povo, do Paraná (PR):
 
Aras deixa “legado maldito” para a PGR e o combate à corrupção no Brasil

JULIO LANCELOTT

Quero daqui enviar meus parabéns ao coleguinha Carlos Tramontina, com quem trabalhei na TV Plim Plim. O motivo dos parabéns é a bela entrevista que Tramontina fez com o padre Julio Lancelott. Confira um trecho ou a entrevista completa:

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