Dois
anos e nove dias depois de partir para a eternidade, o paulistano Alberto
Marino Júnior, autor da letra da valsa-choro Rapaziada do Brás, virou nome de praça em Uberlândia, Minas Gerais.
Algo
parecido na capital paulista até agora, nada.
Seu
pai, Alberto Marino, em vida foi homenageado com nome de rua em Itanhaém, no litoral
de São Paulo.
Em
seguida, no ano de 1967, Marino emprestaria o seu nome a um viaduto no bairro
paulistano do Brás.
Alberto
Marino Júnior estudou Direito como vários integrantes da sua família, incluindo
Roberto que ontem à noite, por telefone, passou a notícia da homenagem póstuma
ao pai, que chegou ao cargo de desembargador do Estado de São Paulo.
Como
promotor público ele jamais perdeu uma sessão do Júri, mandando pra cadeia
muitos marginais, como o que se tornaria famoso como Bandido da Luz Vermelha.
Alberto
Marino era compositor, instrumentista e maestro, com programa de rádio em São
Paulo dos anos 30/40 do século passado.
Ele
tinha 17 anos de idade quando compôs Rapaziada
do Brás, sem letra, gravada entre 1926/27 pelo grupo musical Bertorino
Alma, do qual era líder.
A
música virou um clássico, na sua forma instrumental.
Em1960,
o cantor argentino naturalizado brasileiro Carlos Galhardo pediu ao autor que à
melodia acrescentasse uma letra, tarefa que foi delegada ao filho Júnior.
A
tarefa foi cumprida da noite para o dia, e de modo definitivo.
Viva
os Marino@
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