Seguir o blog

sábado, 11 de novembro de 2023

LICENCIOSIDADE NA CULTURA POPULAR (51)

Franklin Maxado
Como expressão artística, a licenciosidade se acha em tudo quanto é língua no vasto campo da cultura popular e erudita. Seja na música, na dança, na poesia, no romance e em todo canto mais.

A poesia popular é a poesia feita por pessoas não letradas, sem nenhuma ou pouca frequência nos bancos escolares; ao contrário do que podemos classificar de erudito ou erudita.

Olavo Bilac, Manuel Bandeira, Drummond eram eruditos, por exemplo. 

A licenciosidade como tal conhecemos e chamamos se acha nas culturas espontâneas ou fabricadas desde os tempos de tresontonte, também conhecido como tempo em que galinha tinha dente e voava que nem águia.
Até hoje o Brasil gerou centenas de ótimos poetas populares como Leandro Gomes de Barros, Zé da Luz, Patativa do Assaré, Manoel Monteiro,  Franklin Maxado, Klévisson Viana, Marco Haurélio.

Populares aí falei de homens, mas não são poucas as mulheres que se aventuram nesse campo. Entre essas Dalinha Catunda (Maria de Lourdes Aragão Catunda), Bastinha Job (Sebastiana Gomes de Almeida Job), Nevinha (Maria das Neves), que entrou para a história da cultura popular ao publicar o primeiro folheto intitulado O Violino do Diabo ou o Preço da Honestidade. Ela usava o pseudônimo do marido. Mas essa é outra história.

POSTAGENS MAIS VISTAS