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domingo, 7 de fevereiro de 2010

PONTO DE CULTURA E TINHORÃO, 82

O pé d´água das quatro não caiu hoje por estas bandas de Campos Elíseos, onde moro perrto de Tinhorão e Inezita Barroso, meus vizinhos portanto.
E amigos.
Mas o tempo tá de cara amarrada, escuro, ameaçador. Sei não...
Desabou o pé d´água de hoje nas zonas Leste e Sul da cidade, começando nos últimos minutos das 18, a hora do Angelus...
Os primeiros bairros atingidos pelas águas do céu foram Ipiranga, Vila Mariana, Saúde e Santo Amaro, e também parte da marginal de Pinheiros.
O pessoal do Centro de Gerenciamento de Emergências de São Paulo cuidou logo de decretar estado de atenção nas partes inundadas, preventivamente... Não sei pra que serve isso, esse negócio de decretação de estado de atenção etc.
Mas, enfim, isso aconteceu hoje e hoje faz 47 dias de chuvas seguidas na capital paulista, com muitas mortes e milhares de desabrigados, sem o governo fazer nada que preste.
Se a chuva não caiu por cá, pras minhas bandas, foi por uma boa razão, creio, que deve ser creditada ao Pedrão lá de cima: a apresentação do pessoal do Galpão Raso da Catarina, que tem à frente o paraibano, meu amigo, Alessandro Azevedo, e que existe há uma dúzia de anos na Vila Madalena, cá em Sampa.
O pessoal do Raso apresentou na comunidade do Moinho, nas minhas proximidades, entre 17 e 18 e pouco, um espetáculo permeado de simplicidade, com números de malabarismos, equilíbrio, dança e música.
Na assistência, tudo gente simples. Tudo povo.
O Brasil pé no chão.
A apresentação marcou o lançamento de mais um ponto de cultura em São Paulo...
Taí, eu acho isso importante.
No caminho de volta, e de carona no carro da minha companheira Andrea, a atriz Ester Góes lamentou apenas uma coisa, e fora do tema, mas a ver: a dificuldade de os artistas excursionarem pelo País hoje, o que era bem mais fácil no século passado...
Conheci Ester em Brasília, durante entrevista para o Jornal de Brasília, no qual publiquei muita coisa. Faz tempo...
Mas, enfim, na vida tem que ter pão e circo; e como tudo, com equilíbrio.
E por falar em pão e circo, este é o mote da entrevista do ministro Juca Ferreira a Maíra Kubík Mano, da publicação Le Monde Diplomatique Brasil. Título: Cultura: uma Necessidade Básica.
Recomendo a leitura.
Pois bem, necessidade básica é conhecer as diversas facetas da cultura do Brasil, principalmente. E imprescindível é ler, sem dúvida, e imediatamente, a obra escrita disponível no mercado (Editora. 34) do garimpeiro da cultura brasileira José Ramos Tinhorão, que hoje, alliás, está completando 82 anos de idade.
Em nome de muita gente, agradeço por todas as trilahs que ele tem nos indicado no tocante à história do Brasil.
Viva Tinhorão!

CORINTHIANS
- Enquanto isso, o Timão continua ganhando. Enfiou ontem 4 na rede do Sertãozinho, no Pacaembu. Os dois times voltarão a se enfrentar no próximo sábado de carnaval. Eu estarei me amostrando no sambódromo, num carro alegórico da X9.
Falarei a respeito amanhã.

CARNAVAL: CELIA & CELMA
- Minhas queridas amigas irmãs gêmeas Célia e Celma mandam avisar que estarão se apresentando na choperia do Sesc Pompéia no próximo dia 10, a partir das 16 horas, cantando marchinhas tradicionais do carnaval brasileiro. Entrada livre.
Skindô!

TELEVISÃO
- Meu amigo Cássio manda email dos Steites dizendo que desistiu de ver televisão.
Eu fiz isso há tempo, pois não dá: é muita baixaria; muita porta aberta para o congelamento de idéias de quem está do outro lado da telinha hipnotizadora.
Eu, hein!
A televisão há muito perdeu o papel de divertir e educar.

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