Há exatamente um mês, o Ministério da Cultura pôs em discussão pública a idéia de um projeto de revisão da lei de Direitos Autorais em vigor.
Temia-se que a Copa prejudicasse a discussão.
Isso não ocorreu.
O que se vê é boa parte dos interessados direta e indiretamente discutindo a questão.
Muito bom, mas há muita gente com o pé atrás.
Por quê?
Bobagem.
Preciso é discutir o que não anda certo, para que fique certo o que está errado.
Exemplo?
A preservação do direito de autor por 70 anos após a sua morte.
Isso é kafkiano.
Os herdeiros deitam e rolam, dificultando sempre e sempre o acesso à obra do falecido.
Isso é preciso acabar, senão pelo menos diminuir o prazo pela metade.
Caso eu vá hoje para o andar de cima, que direito têm os familiares de dificultar o acesso às obras que deixarei, hein?
Faz sentido?
É muito tempo, 70.
Dá pra morrer e voltar e ainda pegar os vivos familiares protegidos na forma da lei e torcer-lhes o pescoço.
Rever isso é cuidar da educação de um povo.
Fui!
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quinta-feira, 15 de julho de 2010
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